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Ex-governador Silval Barbosa completa um ano na prisão

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Exatos 360 dias separaram o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) do Palácio Paiaguás para a prisão. Neste sábado (17), o político que ocupou o maior cargo do Estado completa um ano atrás das grades. De uma cela no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), para onde foi levado depois de passar alguns dias no Corpo de Bombeiros, o político viu o número de acusações contra si crescer quase na mesma velocidade em que ex-secretários que teriam participado de esquemas de corrupção e empresários que alegam terem pago propina firmaram acordos de colaboração ou simplesmente confessaram seus crimes. Silval segue alegando inocência.

Nesta sexta-feira (16), durante audiência de instrução e julgamento da ação penal derivada da Operação Seven, Silval falou com a imprensa. Entre outras coisas, ele alega não ter arrependimento de nada do que fez e afirma que seu patrimônio, que segundo o Ministério Público Estadual (MPE) cresceu com os esquemas de corrupção, diminuiu após sua entrada na política. “Dediquei 22 anos única e exclusivamente à vida pública. Cada um faz o que gosta e eu fazia política com amor porque gostava. Não me arrependo de nada do que faço, talvez avaliaria melhor pessoas e procedimentos”.

Embora tenha visto o número de acusações e as provas contra si aumentarem, o peemedebista destaca ter obtido vitórias na Justiça, como a revogação de duas prisões preventivas, das três decretadas pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, com quem já discutiu em uma audiência. “Tínhamos um processo desde 1999 na Assembleia Legislativa, eu nem era da Mesa. Conseguimos que o TJ fizesse o trancamento. É uma carga enorme, um monte de delatores mentirosos, confessos mentirosos e eu estou preso sem ter condições maiores para minha defesa. É isso que eu sinto durante esse um ano sofrendo enclausurado na prisão”.

Silval pontua que segue buscando meios de deixar a prisão para, segundo ele, ter mais condições de se defender. Neste sentido, ele reclamou do parecer do MPE contrário à sua liberdade, sob, entre outras coisas, a existência do risco de fuga. “Se eu quisesse fugir teria feito isso da primeira vez. É lamentável ela pensar isso. Tenho minha residência fixa, vai fazer quase quarenta anos que estou aqui, tudo o que tenho está aqui e não vou sair daqui, mesmo com essas suposições maldosas que eu ofereço perigo”.

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