A prefeitura pretende ampliar a cobertura da tarifa social e implantar a tarifa vulnerável para famílias de baixa renda. A nova tarifa social começa a valera partir de janeiro obedecendo as novas cláusulas do acordo firmado com a concessionária Águas de Sinop sobre o reajuste das tarifas. Ela prevê desconto de 63% no consumo, bem como a ampliação de 10 para 20 metros cúbicos de água na tarifa social e vai vigora ano que vem. Hoje, existe a tarifa social que contempla 5% das ligações ativas. Com a criação da vulnerável, que atenderá famílias de baixa renda, esse percentual passará ser de 7%, sendo que, 4% serão voltados para a Social, e 3% para a Vulnerável.
A secretária de Finanças, Ivete Malman, explicou que “é importante salientar que já temos uma tarifa social no nosso município, mas que hoje atende em torno de 800 famílias e estamos ampliando esse número para que possa atender a comunidade que tem suas limitações de renda, e que serão contempladas com esse benefício. A ampliação também se dá, com a implantação da tarifa vulnerável que é para pessoas ainda com uma condição com mais dificuldades, e elas serão abrangidas com um desconto maior na sua conta de água e esgoto, que é uma implantação, uma conquista realizada por essa comissão, com o amparo do prefeito”. Não foi informado qual será o novo valor da tarifa social.
Ivete disse também que, “hoje chegamos ao início das obras da estação de tratamento Teles Pires, onde estaremos com a finalização prevista para o ano de 2025, garantindo a toda população sinopense, tenha o esgoto que é fundamental, isso faz com que o município continue crescendo no setor imobiliário, hoje na verticalização garantindo que esses empreendimentos que aqui chegam tenham essa cobertura”.
A diretora da AGER (Agência de Regulação de Serviços) Marcia Cristina Lopes explicou que, “conseguimos trazer esses benefícios a mais que é a implantação da tarifa vulnerável e a troca do índice, que é bastante importante e a partir de agora isso será bem menos onerado ano a ano, a ampliação da tarifa social é importante, porque nós tínhamos uma limitação de consumo até 10 metros cúbicos e isso foi ampliado para até 20 metros cúbicos e mesmo que o usuário passe deste total, ele não vai perder o direito de pagar uma tarifa inteira, apenas da diferença”.
Conforme o Só Notícias já informou, o prefeito Roberto Dorner, fez um termo consensual e acertou-se que para o ano de 2024 não terá nenhum reajuste para o usuário final, 2025 terá aplicação dessa revisão, de 6%, e em 2026 aplicação de 2% com mais 10 anos de concessão concedidos.