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Preso por ordem judicial, ex-presidente da Câmara de Cuiabá é levado ao IML

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O advogado e ex-presidente da Câmara de Cuiabá, João Emanuel Moreira Lima, foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), esta manhã, para fazer exame de corpo e delito. Havia a suspeita de que ele estaria utilizando atestado falso. No entanto, o procedimento não foi realizado. Ele explicou que o IML não permitiu que se fizesse o exame. Ele foi preso no último dia 26, durante a operação Castelo de Areia sob suspeita de crime de estelionato. Ele teve o mandado de prisão cumprido em um hospital particular da capital, onde foi submetido a um procedimento cirúrgico.

“O processo ainda está em tramitação. Não tivemos oportunidade de ter acesso a todo o processo. Eu não sei nem quais são as acusações exatas desde o dia que fui encaminhado para o Centro de Custódia e depois para o Centro de Prisão. Não tenho acesso a nenhum tipo de veículo de comunicação, mas estou aguardando para me manifestar”, afirmou João Emanuel, na saída da Politec.

A operação foi deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e apura crimes de estelionatos praticados por suposta organização criminosa que age em todo o Estado aplicando variadas formas de golpes, deixando prejuízos que ultrapassam R$ 50 milhões para um dos golpes.

A Polícia Civil cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, sete buscas e apreensão e uma condução coercitiva. Entre os alvos estava o ex-vereador. As ordens de prisão e buscas foram da Vara do Crime Organizado e cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande e Chapada dos Guimarães.

Um dos locais de buscas foi o prédio de uma empresa, localizada na avenida Rubens de Mendonça. João Emanuel é apontado como vice-presidente desta empresa, que teria braços em Cuiabá e Várzea Grande. “Nós fomos contratados como advogados e estamos aguardando mais informações para poder justificar o processo”, completou João Emanuel.

Ele voltou para seu domicílio e nova data para o exame de corpo de delito será marcada.

(Atualizada às 11h)

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