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Sementes de goiaba-de-anta encontradas por pesquisadores são levadas para laboratório da UFMT

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Pesquisadores do laboratório de Sementes Nativas do Instituto de Biociências da Universidade Federal de Mato Grosso – câmpus de Cuiabá – que participaram da primeira expedição do projeto “Flora das RPPNs Cristalino”, realizada em novembro deste ano, encontraram sementes da planta conhecida como goiaba-de-anta (Bellucia grossularioides), da família Melastomataceae. A semente ser encontrada no Cerrado e na Amazônia e faz parte da alimentação de primatas, cutia, anta, entre outros.

A “Flora das RPPNs Cristalino” é um projeto desenvolvido pela Fundação Ecológica Cristalino em parceria com a UFMT e UNEMAT. A semente do tamanho de um grão de areia que germina e se torna uma árvore de flores brancas e frutos cobiçados por muitos mamíferos.

A bióloga e professora do Departamento de Botânica e Ecologia da UFMT, Patrícia Carla de Oliveira, que fez parte da equipe de cientistas que está estudando a flora das reservas particulares de patrimônio natural, no norte de Mato Grosso, comemorou o ‘achado’.

Ao todo foram colhidas 43 amostras de sementes e frutos de plantas amazônicas. A pesquisadora diz que essa é hoje a menor semente que fará parte da coleção do Laboratório de Sementes Nativas da UFMT. “Boa parte da coleção de sementes até então é formado por sementes de plantas do cerrado e do Pantanal. Com a participação no projeto “Flora das RPPNs Cristalino” teremos oportunidade de enriquecer os estudos sobre o bioma amazônico”, disse, através da assessoria.

Os estudos de sementes e frutos buscam avaliar as necessidades de cada planta e o que elas suportam em suas mais diversas fases para sobreviverem no ambiente. As pesquisas são indispensáveis em uma região que abriga as maiores naturezas do mundo – maior floresta tropical do planeta, o maior banco genético e a maior bacia hidrográfica.

No Laboratório de Sementes Nativas são conduzidas pesquisas sobre sementes nativas e plântulas de espécies do Pantanal, Cerrado e Amazônia, abrangendo desde a caracterização das unidades biológicas, identificação de limites de tolerância a condições adversas, previsões acerca da sobrevivência das espécies em diferentes cenários.

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