Um levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) apontou que a Black Friday deve movimentar até R$ 406 milhões na economia do estado. A pesquisa foi realizada entre os dias 27 de outubro e 3 de novembro de 2023, com 509 entrevistados na capital e mais 31 municípios do estado.
Os dados mostram que 37% afirmaram que irão as compras para a data, enquanto os que não consumirão somam 40%. A margem de erro estimada é de 3% para mais ou para menos. Outro dado revelado na pesquisa é o elevado percentual de pessoas que ainda não sabem se consumirão na data, atingindo 23%.
Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, a Black Friday é mais uma oportunidade para o comércio aumentar o faturamento das lojas e renovar estoques da loja. “Ofertar produtos e serviços com descontos reais podem ajudar as empresas a elevarem o faturamento e, com isso, a renovarem o estoque para este fim de ano, uma vez que a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), se mostra crescente na capital do estado e com índices superiores ao registrado no ano passado”.
Ainda conforme a pesquisa do Instituto, a média de gastos é de R$ 423,53, um aumento de 10,04% em relação aos gastos verificados no ano anterior, que foram de R$ 384,89. Com relação às formas de pagamento, a principal é o cartão de crédito, escolhido por 60% dos entrevistados, seguido de PIX, com 14%.
Wenceslau Júnior reforça que “a Black Friday ganha cada vez mais espaço no calendário do comércio e serviços, ganhando a confiança dos consumidores e se tornando mais uma data importante para movimentação econômica do estado”.
Para os que pretendem consumir, 27% citaram eletrônicos, seguido de 23% que irão comprar roupas e/ou acessórios, logo depois eletrodomésticos com 12%. Além disso, outros produtos, como materiais para construção, peças automotivas e viagem aparecem com 1% cada.
Quanto ao local onde serão realizadas as compras, a pesquisa mostra que 53% dos respondentes planejam ir em lojas do centro da cidade, outros 35% pretendem comprar em sites ou aplicativos, e shopping centers aparecem em seguida, com 9%. As lojas de bairro e autônomos somam 4%.
Para isso, o presidente da Fecomércio-MT conclui que “é interessante analisar, que mesmo com o avanço entre os que escolhem sites e aplicativos para comprar, mais de 50% pretendem se destinar às lojas de centro da cidade, o que é relevante para o comércio e serviços locais”.
Para os que não consumirão na data, 46% apontaram que a motivação está relacionada às condições financeiras e outros 30% disseram que não consomem na data. Outros 20% atribuem o não interesse em consumir por falta de tempo, e apenas 4% afirmaram que não acreditam nos benefícios que a data traz.