O técnico do Cuiabá, António Oliveira, falou sobre a vitória por 2 a 1 sobre o Fortaleza, ontem, em Salvador, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ele ressaltou o bom desempenho do Dourado durante a partida, parabenizando a performance da equipe. “Quero dar os parabéns pelo sacrifício enorme porque eles se doaram ao máximo, deram tudo aquilo que tinham e mais, negociaram até forças que talvez eles não imaginassem que tivessem e conseguiram cumprir a meta estipulada”.
“Foi um jogo difícil, contra um adversário dificílimo já consolidado na Série A, com seu treinador há algum tempo, e só o finalista da sul-americana, portanto um adversário que cria muitos problemas, mas se reparar, e isso tenho que tirar o chapéu aos meus jogadores, com toda humildade é a melhor equipe a defender na Série A, não há ninguém que consiga defender como o Cuiabá”.
“Muita gente dentro destes três jogos pensava que vínhamos com zero pontos e acabamos dentro de novo com 7, portanto a campanha que eles (jogadores) estão fazendo é um orgulho imenso, eles são realmente os grandes obreiros e heróis desta campanha, estou muito a eles, ficarei sempre enormemente grato àquilo que eles fizeram durante esta temporada, eles fazem sentir-me treinador e eu, nessa perspectiva agradeço-lhes eternamente do fundo do meu coração”, ressaltou técnico.
António Oliveira também fez críticas a logística imposta aos times, principalmente ao Cuiabá, que vem de uma sequência de três jogos com espaço curto de tempo entre eles. “Essa sequência de três jogos para o Cuiabá foi tremenda e dificílima. As logísticas são difíceis, tanto tempo para podermos jogar, depois condensam-se jogos desta forma absurda sem nenhum respeito pelos profissionais e, se vocês viram, a equipe do Cuiabá, mesmo perdendo a organização fisicamente, acabou com muitos jogadores desgastados”.
“Indo para o contexto climático aqui em Cuiabá, que não é fácil, nós todos sabemos e muitas das vezes até nós tiramos partido sobre isso, mas o adversário tem mais um dia de repouso do que nós, viagens, jogos às 20h e 21 horas, portanto isso não é para parafrasear o meu compatriota do Palmeiras, mas o que ele disse, eu já tinha pensado e ele tem toda razão, como é óbvio, tem que se repensar rapidamente o calendário desportivo no Brasil”, analisou o técnico.
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