sexta-feira, 20/setembro/2024
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Presidente do Tribunal Eleitoral alerta futuros candidatos e diz que não vale a pena desafiar a justiça

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O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) deu início, esta manhã, ao encontro com os representantes partidários sobre as eleições de outubro Servidores, pré-candidatos, representantes de partidos políticos, contadores e advogados integram as mais de 250 pessoas que compareceram ao evento, realizado na Casa da Democracia. A presidente desembargadora Maria Helena Póvoas, avaliou as recentes alterações na legislação eleitoral, em especial aquela que reduz o tempo da propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão. Para a desembargadora, a redução do tempo de propaganda eleitoral, de 90 para 45 dias, vai privilegiar aqueles que já exercem mandato e/ou já são conhecidos da sociedade. Durante o diálogo, a desembargadora também orientou aos representantes dos partidos políticos a direcionar os seus respectivos candidatos a participar das eleições de forma limpa e sem corrupção.

"Neste encontro peço aos senhores que prestem bastante atenção às questões de ordem legal. A legislação tem vielas que precisam ser conhecidas, sob pena de entrar em via errada e cair no abismo. Às assessorias diretas dos candidatos, eu aconselho: não vale a pena desafiar a Justiça Eleitoral, o custo-benefício é zero. O eleitor de hoje sabe que o voto não tem preço. Se isso acontecer, ele sabe perfeitamente das consequências. E os senhores poderão ter o mandato cassado. A Justiça Eleitoral não poderá estar em todos os lugares, mas criamos mecanismos para que possamos receber denúncias dos quatros cantos do Estado. Essa eleição é de competência dos juízes, porém o Tribunal tem parceiros de primeira linha como a Polícia Federal, a Polícia Civil e o Exército. Mas nós queremos, precisamos e rogamos aqui, que nossos grandes parceiros sejam os senhores, a sociedade".

Também esyão sendo debatidos: convenções partidárias, registro de candidaturas, propaganda eleitoral, prestação de contas e abuso de poder econômico e político e a improbidade administrativa nas eleições.

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