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Polícia cumpre 116 mandados a quadrilha investigada por golpe na portabilidade de salários em MT; sequestro de R$ 511 mil  

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Redação Só Notícias (foto: Michel Alvim/assessoria)

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, deflagrou, hoje, a Operação Falsa Portabilidade para cumprimento 32 mandados de prisões temporárias, 44 mandados de buscas e apreensões domiciliares, 39 bloqueios de contas bancárias e mandado de sequestro de bens e valores com o valor superior a R$ 511 mil ligadas à associação criminosa especializada em falsificação de documentos para abertura de contas digitais utilizadas na prática de golpes. Os mandados são cumpridos em Cuiabá e Várzea Grande.

Os crimes tiveram como vítima principal uma instituição que presta serviços de pagamentos, transferências de valores e portabilidade de salário, assim como diversos servidores públicos e outras pessoas que tiveram seus salários desviados para contas falsas, criadas pelos golpistas.

A investigação da Delegacia de Estelionato, coordenada pelo delegado Pablo Carneiro, iniciou há aproximadamente um ano e meio, para descortinar associação criminosa articulada, integrada por pelo menos 44 pessoas identificadas até o momento. Os investigados respondem pelos crimes de associação criminosa, estelionato eletrônico e lavagem de dinheiro.

As investigações apontaram que após a abertura das contas, utilizando documentos falsos com dados de terceiros, os integrantes da associação criminosa solicitavam, de maneira fraudulenta, a portabilidade dos salários de várias pessoas para as contas criadas. Depois de transferido os valores dos salários para as contas abertas fraudulentamente, os integrantes do grupo dissipavam os valores de maneira rápida para várias outras contas bancárias ou efetuavam saques em caixas automáticos, apurou a Polícia Civil.

Utilizando da fraude, os investigados subtraíram valores relativos ao salário de vários servidores públicos e de outras pessoas. O delegado que coordenou as investigações, Marcelo Torhacs, destacou que durante análise financeira dos investigados, apurou-se que alguns líderes movimentaram valores expressivos e suspeitos, sendo em um dos casos o valor superior a R$ 9 milhões. Vários dos investigados possuem antecedentes criminais.

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