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Governo não aceita proposta do RGA da Assembleia e fórum sindical; deputados adiam votação

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O governo do Estado não acatou a proposta intermediada pela Assembleia Legislativa para pagamento do Reajuste Geral Anual (RGA) dos servidores públicos estaduais no valor de 10,21%. O índice foi definido por deputados estaduais e membros do Fórum Sindical em reunião, ontem. Logo em seguida, a proposta foi entregue ao governo. Pelo “acordo” proposto por deputados e sindicalistas, o governo pagaria as três parcelas de 2% cada (setembro, janeiro e abril), além de uma quarta parcela de 4,21% também em abril do próximo ano.   

Há pouco, a Assembleia adiou a votação do projeto do governo estadual para pagar 6% de RGA, parcelado em três vezes (setembro, janeiro e maio) e 5,28% ano que vem, também parcelados. A sessão foi tensa. Centenas de servidores, nas galerias, se manifestavam contra o projeto. Em plenário, foi apresentado paracer favorável,aprovado por 12 a 11, feito pela comissão que analisou o projeto. Como está tramitando em regime de urgência, o presidente Guilherme Maluf pediu aos presidentes das demais comissões para apresentarem seus pareceres. O deputado Zeca Viana acabou pedindo vistas e o projeto do governo deve ser votado amanhã.

Quando a proposta do fórum sindical e dos deputado, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e Meio Ambiente (Sisma-MT), Oscarlino Alves, disse que o "governo não aceitou a intermediação da proposta construída junto com os deputados e a greve continua. O projeto que se encontra na casa é o que vale. Até o deputado Wilson Santos mostrou em seu semblante uma decepção. O governador não quer ceder e nós, presidentes dos sindicatos, vamos nos reunir e continuar com nosso encaminhamento”, afirmou, ao MidiaNews. A categoria estava defendendo o pagamento integral dos 11,28% de RGA antes da proposta enviada ontem, por parlamentares.

O governo conseguiu no Tribunal de Justiça algumas liminares declarando ilegal as greves de alguns setores do serviço público. No entanto, mesmo com esta medida, a grande maioria dos servidores públicos continuam com os braços cruzados.

Conforme Só Notícias já informou, a última proposta feita pelo governo foi de 6% em três vezes (setembro, janeiro e abril), que os servidores rejeitaram. 

(Atualizada às 19:06h)

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