O perito criminal da Politec, Pablo Garcia da Costa, detalhou em entrevista ao Só Notícias, que havia ferimentos característicos de objetos contundentes e cortantes no corpo de Vanessa Ramalho de Oliveira, de 30 anos, encontrada morta em fossa de sua residência, no bairro Jardim Primavera 3, no último domingo. “Tudo indica que foi uma morte ocasionada por ação violenta de terceiros. Ela tinha uma ferida na região do pescoço (perfuração), provavelmente feita por uma arma branca e que atingiu alguma artéria”. “Também havia lesões de pancada”, descreveu Garcia.
Ainda de forma preliminar, ele apontou que o assassinato teria ocorrido no quarto de Vanessa. “A vítima ficou um bom tempo no cômodo, pois havia muito sangue espalhado”, “a porta do quarto estava arrombada, talvez ela tenha se trancado lá para se proteger”.
Entre a cena do crime e a fossa (nos fundos), foi constatado pelo perito, que “não tinham vestígios de sangue. Pode ser que o agressor tenha tentando limpar o chão ou ela teria ficado tempo suficiente no quarto até o sangue secar, para que fosse arrastada”, apontou.
O corpo estaria na fossa por aproximadamente dois dias. “Como na fossa é um local bem úmido e de temperatura menor”, “talvez tenha demorado um pouco mais para iniciar o processo”, concluiu o perito.
O setor de Defesa da Mulher da Polícia Civil em Mutum instaurou inquérito e investigando a morte de Vanessa. Algumas testemunhas já estão sendo intimadas para prestar esclarecimentos.
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