O governo do Estado apresentou uma proposta para o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) ao Fórum Sindical, esta manhã. Pela proposta, o governo pagará 2% da revisão na folha de setembro e 3% na folha de janeiro, elevando o salário dos servidores do Poder Executivo ao percentual de 5%. O secretário de Gestão, Júlio Modesto, explicou que a proposta do governo leva em consideração o momento atual da economia nacional. Mato Grosso já deixou de receber R$ 110 milhões da União, por frustração na receita. Com a proposta, Mato Grosso passa a ser o segundo estado a contemplar os servidores com a revisão inflacionária.
Até então, apenas o Estado do Paraná havia confirmado o pagamento da revisão inflacionária a seus servidores. "Nossa proposta leva em conta o reforço de receita incremental. Já temos R$ 600 milhões de defasagem no orçamento e precisamos fazer um esforço na receita para conseguir pagar a RGA", disse o secretário de Gestão.
A Câmara Fiscal já vinha se reunindo desde o dia 16 de maio para encontrar uma solução para realizar o pagamento da RGA sem que fosse comprometido o pagamento dos salários dos servidores em dia. Os trabalhos foram intensificados durante o feriado prolongado e o fim de semana, por determinação do governador Pedro Taques, a fim que de fosse possível apresentar uma proposta concreta e exequível no início da semana, antes do prazo inicial, que seria entre os dias 5 e 10 de junho.
O Fórum Sindical deve se reunir, ainda hoje, para debater a proposta apresentada pelo governo. Em seguida, deve entregar uma resposta de aceite ou contraproposta.
O secretário de Estado de Fazenda, Paulo Brustolin, ressaltou que será feito um enorme trabalho na receita. Ele lembrou que a União deve ao Estado parcelas finais referentes ao FEX de 2015 e ainda não recebeu nenhuma parcela de 2016. "As leis de carreira estão sendo respeitadas, mas adversidades nos impedem de pagar o RGA em sua integralidade, neste momento, na forma como gostaríamos", disse.
A informação é do Gabinete de Comunicação.