Um homem que atuava como pastor, em Cáceres, foi indiciado em inquérito da Polícia Civil que apurou abusos sexuais cometidos por ele a uma criança de 10 anos. Ele responderá criminalmente por estupro de vulnerável e por armazenar conteúdo pornográfico envolvendo a menor. A mãe da criança também foi indiciada por ser omissa em relação ao estupro sofrido pela criança, ou seja, responderá pelo crime de estupro de vulnerável. O inquérito foi encaminhado pela delegada Paula Araújo, ontem, ao Poder Judiciário e ao Ministério Público Estadual. O procedimento tramita em sigilo.
A Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Cáceres instaurou inquérito policial a partir do registro do abuso sexual ocorrido no último dia 6, quando a Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência envolvendo a criança de 10 anos, que estava sendo mantida em cárcere privado. O homem de 55 anos foi detido em flagrante, após ser contido por testemunhas e vizinhos à residência onde ocorreu o fato, e foi encaminhado ao plantão da Delegacia de Cáceres.
Conforme a Polícia Civil apurou, o autor do crime manteve a criança dentro de sua residência, onde a menor sofreu os abusos. Ele foi flagrado por uma testemunha saindo da casa fechando o zíper da calça e arrumando o cinto e, ao ver que foi filmado, tentou fugir, mas foi contido por vizinhos alertados sobre o que ocorreu e acionaram a polícia.
A delegada Paula Araújo explicou que a vítima foi atraída pelo indiciado por meio de mensagens via aplicativo WhatsApp à casa do ‘pastor’, onde ele cometia os abusos sexuais. Conforme a investigação, ele dava pequenas quantias em dinheiro à criança e a mãe da vítima era ciente do que ocorria.
Segundo a Polícia Civil, diligências e oitivas realizadas “reuniram diversos elementos probatórios que atestaram a autoria dos crimes, inclusive, a extração de dados dos aparelhos celulares apreendidos que mostraram as conversas mantidas entre o autor do crime, a mãe da criança e a vítima”, detalhou, através da assessoria. A criança está em acompanhamento psicológico e o pastor e a mãe da criança seguem presos.
As informações são da assessoria da Polícia Civil.
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