O ministro e relator da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, determinou, esta manhã, o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato de deputado federal e, consequentemente, da presidência da Câmara dos Deputados. O pedido foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e a decisão do ministro é liminar (provisória).
De acordo com informações da Agência Brasil, a assessoria do deputado confirmou que ele recebeu, esta manhã, a notificação da Corte Suprema. Desta forma, quem assume o comando da presidência da Câmara é o vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA).
Cunha é réu em uma ação penal que tramita no STF sobre o suposto recebimento de U$S 5 milhões de propina em contratos de navios-sonda da Petrobras. Cunha está na linha sucessória da Presidência da República, cargo que não pode, de acordo com a Constituição, ser exercido por um réu.