PUBLICIDADE

Taques enviará projeto com mais cortes no governo ainda este mês

PUBLICIDADE

“Cada dia com a sua agonia”. Essa foi a fala do governador Pedro Taques (PSDB) após ser questionado sobre a crise para poder quitar os salários do funcionalismo público de Mato Grosso, uma vez que em março, 4% dos funcionários de Mato Grosso tiveram seus vencimentos atrasados em um dia. Diante do cenário, o tucano confirmou o envio de uma segunda reforma administrativa à Assembleia Legislativa ainda este mês. As declarações foram dadas, após a cerimônia de revitalização das vias por onde o Veículo Leve Sobre Trilhos iria passar.

“Estamos cortando gastos. Ainda apresentaremos neste mês junto à Assembleia Legislativa a chamada segunda reforma administrativa para podermos enxugar ainda mais a máquina do Estado”, pontuou, porém sem dar dados sobre a dimensão dos cortes. Para o governador, os salários dos servidores é sagrado. Questionado sobre possíveis atrasos nos próximos meses Taques negou. “O ideal era se trabalhar com um fluxo de caixa de seis meses, a um ano. Mas em razão da crise nós não podemos fazer isso. Cada dia com a sua agonia. Conseguimos pagar o salário no dia no mês de março e temos certeza que faremos isso no mês de abril”.

Além disso, Taques explicou que optou por ser transparente com os servidores estaduais e que as diversas conversas entre Executivo e sindicatos estão em andamento. “Estamos conversando com o Fórum Sindical e mostrando as contas para os servidores, na transparência que estamos vivendo hoje não tem o que mentir. Nós temos contas e elas estão abertas para mostrarmos nossas condições”.

Sobre o Reajuste Geral Anual (RGA), o governador Pedro Taques ressaltou que ainda não se tem um posicionamento em relação ao assunto. O benefício de 11,27% é previsto em lei para ser incorporado aos salários dos funcionários em maio. “Estamos trabalhando e informando os servidores públicos sobre nossos passos”.

O deputado e líder do governo na Assembleia, deputado Wilson Santos (PSDB), detalhou que o cerco vai ser fechado na administração indireta para que o governo possa aplicar mais recursos em projetos voltados para o cidadão. Santos lembra que no ano passado o Executivo extinguiu cerca de 1.050 cargos comissionados e 3,5 mil contratos na Secretaria de Educação do Estado (Seduc), gerando uma economia de R$ 120 milhões ao ano.

O deputado informou que a taxa de crescimento de Mato Grosso, entre 7% e 10% ao ano, caiu para 3% em 2016. “A tendência é só piorar. Por isso, para tentar combater esta crise econômica alastrada no país, só reduzindo a máquina e enxugando gastos supérfluos”.

Além da reforma administrativa, também será encaminhada para apreciação do Parlamento a reforma tributária do Estado.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Novo município no Nortão enfrenta dificuldades no 1º ano

Boa Esperança do Norte, o município mais jovem de...

Prefeito de Peixoto de Azevedo amplia horário de funcionamento de órgãos municipais

O prefeito Nilmar Paulistinha (União), de Peixoto de Azevedo,...

Mais de 5,3 mil indígenas são beneficiados pelo programa SER Família em Mato Grosso

Famílias indígenas de diversas etnias de Mato Grosso estão...

Governo Federal atualiza valor de imposto para microempreendedores individuais

O valor do imposto de arrecadação do Simples Nacional...
PUBLICIDADE