O manifesto em pró da presidente Dilma Rousseff (PT) se concentrou na Praça Alencastro, ontem à noite, em forma de ato cultural. Portando cartazes de apoio à presidente, os membros organizaram um palco ao ar livre para quem quisesse se expressar. Cantaram músicas de resistência, como a Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores, canção de Geraldo Vandré criada para fazer oposição à ditadura do governo militar, declamaram poesias, fizeram a leitura de manifestos e projetaram vídeos. A organização contabilizou 500 participantes, já a Polícia Militar 250.
"A gente está na luta em defesa da democracia e contra o impeachment que, ao nosso entender, é um verdadeiro golpe. A presidenta Dilma não é acusada de nenhum crime, não tem conta na Suíça, não está na lista da Odebrecht. Por isso que entendemos que essa é uma tentativa de golpe de quem perdeu a eleição e quer pular lá ao qualquer custo", afirmou Miranda Muniz, representante da Frente Brasil Popular.
Líderes do Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) foram à Brasília participar do ato nacional a favor da presidente Dilma.
A manifestação cultural foi organizada por diversos movimentos sociais e teve participação representativa da sociedade civil organizada. Novo protesto está previsto para este sábado (2), no bairro Pedra 90. Caso o impeachment seja concretizado, Muniz reforça que o grupo "continuará a luta".