Os vereadores de Lucas do Rio Verde aprovaram em primeira e única votação, ontem à noite, o projeto de lei que autoriza o poder público a repassar R$ 3 milhões ao Hospital São Lucas. O dinheiro será usado para compra de equipamentos. O presidente da Câmara, Dirceu Cosma (PV), disse que tratava-se de um anseio de toda a sociedade. “É uma luta que o prefeito tem, os vereadores, a procura desse dinheiro para comprar parte dos equipamentos para UTI, para que o hospital funcione. Vejo que essa unidade é de extrema importância. Realmente uma obra que vai ficar na história […]. É uma economia que a Câmara fez”.
Os parlamentares também aprovaram reposição salarial de 12% a todos os servidores. Pedro Góes (PPS), líder do prefeito no Legislativo, explicou que ela entra em vigor a partir de 1º de abril. O impacto financeiro não foi divulgado. “Era necessário essa lei ter vindo para gerar a reposição do servidor, principalmente em relação à inflação. Tivemos inflação se comportando em torno de 10,67% e foi possível após uma discussão com o prefeito, vereadores, garantir ao servidor ao menos a reposição para que não tenha perdas. Poucas cidades conseguem fazer isso devido a crise, mas em Lucas foi possível”.
O projeto apresentado pelo vereador Airton Callai (PSD), para que fosse liberada a venda de cerveja no estádio Passo das Emas, durante os jogos do Luverdense, foi reprovado por 4 a 3. Os vereadores Demétrio César (PDT), Gilson Baitaca (PMDB), Gilson Gregório (PSDB) e Pedro Góes votaram contra. “Pra mim existe uma contra senso, porque se diz está dizendo que no estádio não pode beber, mas em todas as festas pode, bailes, danceterias, bares. Nesses locais não há problema de violência, somente nos estádios. Comprovadamente na Copa do Mundo, o Brasil deixou seus torcedores tomar cerveja dentro dos estádios, não tivemos nenhum incidente. Em Lucas, nesses 12 anos de Luverdense, não tivemos nenhum ocorrido quanto a bebida”.