Delegados da Polícia Civil de Mato Grosso fizeram, esta tarde, ato contra a corrupção e apoio ao trabalho da Polícia Federal na operação Laja Jato, que tem resultado nas prisões de grandes empreiteiros, políticos, dirigentes de partidos, ex-drietores da Petrobras, publicitários e demais investigados. Eles se reuniram em frente a Diretoria Geral da Polícia Civil, em Cuiabá, por iniciativa do Sindicado dos Delegados de Polícia e da Associação Mato-grossense de Delegados.
O manifesto demonstrou para a sociedade que a polícia, seja na esfera federal ou estadual, deve desenvolver suas funções no âmbito da segurança pública, trabalhando como “polícia de estado” e não como “polícia de governo”, disse o presidente do Sindicado dos Delegados de Polícia, Wagner Bassi Junior.
Eles reforçaram apoio ao projeto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 412, que prevê autonomia funcional, administrativa e financeira à Polícia Federal e analisam que o benefício provocado pela autonomia, depois de aprovado seja expandido para as demais policiais estaduais. “O propósito do ato em apoio ao enfrentamento da corrupção é muito importante para que as polícias possam crescer juntas e avançar nas investigações, trazendo assim uma resposta rápida e satisfatória para a sociedade”, destacou Bassi.
Para o delegado e representante da diretoria da Associação Regional de Delegados da Polícia Federal (ADPF), Cristiano Nascimento, para todas as polícias é fundamental a questão da autonomia administrativa e financeira, o que permite que cada Instituição possa organizar o seu funcionamento de acordo com as demandas e realidades de cada região, em relação à segurança pública.
“Buscamos essa independência, pois as Polícias, baseadas em seu conhecimento no combate a criminalidade tenham condições de direcionar os recursos financeiros e humanos, de forma que venha a garantir o andamento das investigações, além de possibilitar um melhor planejamento para o funcionamento das demandas”, destacou o delegado federal.
O diretor geral adjunto da Polícia Civil, Rogério Atílio Modelli, lembrou que a luta não é só da Polícia Federal, mas de todas as instituições que buscam melhorias e fortalecimento para o enfrentamento da criminalidade.
A informação é da assessoria.