A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Federal aprovou, ontem, requerimento da deputada Gisela Simona (União Brasil) para ser feita audiência pública que vai debater golpes contra o consumidor. “Golpes e fraudes no sistema financeiro brasileiro tem sido uma preocupação constante, afetando a confiança dos consumidores a integridade das instituições financeiras e a estabilidade econômica do país”.” Por isso se torna imprescindível o debate aprofundado do tema. Até porque o sistema financeiro desempenha um papel crucial no desenvolvimento e na estabilidade da nossa nação, e a confiança pública é fundamental para sua eficácia”, declarou.
Ela acrescentou que esses tipos de golpes exploram a vulnerabilidade das pessoas em relação a questões financeiras e utilizam técnicas enganosas para obter ganhos ilícitos, de forma desonesta. Gisela, que é servidora do Procon-Mato Grosso há 22 anos, lembra recente onda de golpes, tais como boleto fraudado ou falso boleto, golpe dos empréstimos consignados e contrato eletrônico fraudulento por meio de selfie. Também cita clonagem do cartão de crédito, golpe do caixa eletrônico, golpe da maquininha de cartão e golpe do cartão por aproximação, dentre outros, que tem causado prejuízos significativos aos consumidores, investidores e instituições financeiras, abalando a credibilidade do sistema como um todo.
“Nesse sentido, é de extrema importância à realização de uma Audiência Pública para tratar da temática, ouvir os especialistas, representantes do setor financeiro, órgãos de proteção ao consumidor, autoridades de segurança e demais partes interessadas”, contextualiza, acrescentando que a audiência pública contribuirá para o bom andamento da comissão, assim como solucionará o grande desafio de se alcançar um caminho possível para identificação das principais modalidades de golpes e fraudes que têm impactado o sistema financeiro brasileiro; análise das vulnerabilidades existentes no sistema que possibilitam a ocorrência desses golpes; apresentação de medidas preventivas que podem ser adotadas para fortalecer a segurança do sistema financeiro e responsabilidade Civil das Instituições Financeiras nas operações fraudulentas, informa a assessoria.