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Presidente do PMDB defende cautela sobre denúncias contra Lucimar em VG

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As novas denúncias protocoladas na Câmara de Várzea Grande contra a prefeita Lucimar Campos (DEM) devem ser analisadas com mais cuidado antes de acatadas ou rejeitadas pelos vereadores. É o que defende o presidente do diretório municipal do PMDB, Kalil Baracat, que também ocupa cadeira no Legislativo. A preocupação, de acordo com ele, é com o clima de instabilidade política que se criou na cidade e com a possibilidade de os parlamentares serem usados como “massa de manobra” por grupos políticos.

“Não posso deixar de me preocupar, sabendo que, inevitavelmente, a crise política e administrativa joga para segundo plano as demandas que são de interesse da população. Entendo que toda denúncia deve ser apurada, até mesmo como forma de salvaguardar o município. Mas, a partir de agora, antes de tomar qualquer decisão, devemos nos certificar do que trata cada denúncia e se existem ou não embasamentos legais”, defende.

A Câmara deve analisar na sessão plenária de hoje se acata ou não quatro novas denúncias protocoladas pelo deputado estadual e pré-candidato a prefeito da cidade, Pery Taborelli (PSC). Se acolhidas pela maioria simples dos votos, as acusações podem ser anexadas à Comissão Processante já em curso na Casa ou resultar na abertura de uma nova investigação. No total, o deputado entregou 20 denúncias contra a prefeita. Dezesseis delas, no entanto, já são de conhecimento dos vereadores.

Baracat lembra que a bancada do PMDB, composta por quatro parlamentares, votou a favor do acolhimento das primeiras denúncias contra Lucimar. Destaca, no entanto, que a medida só foi tomada porque, naquele momento, por conta do volume de documentos apresentados, não era possível mensurar se as acusações eram, de fato, graves ou frágeis. “Como legislador, optei pela melhor opção, que seria acatar as denúncias e abrir a competente investigação”, explicou, pontuando que, caso concretizado, o afastamento da prefeita do cargo seria temporário e poderia ser encerrado antes do prazo total de 90 dias, se as denúncias não fossem comprovadas.

Por um voto de diferença, Lucimar não precisou deixar o comando do município até que a Comissão Processante encerre seus trabalhos.

 

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