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Empresários e políticos de MT pedem revisão do pedágio em trecho da BR-163 entre Sinop a Miritituba

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Empresários e políticos mato-grossenses estiveram reunidos com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, para tratar sobre alterações nas tarifas teto de pedágio apresentadas pela ANTT para o trecho da BR-163 entre Sinop e Miritituba (PA), que será repassada em breve para a iniciativa privada. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estabeleceu que a tarifa teto estabelecida para a licitação será de R$ 10,05, por cada 100 quilômetros rodados. No total, estão previstas sete praças de pedágios.

Segundo o senador Wellington Fagundes (PR), houve um equívoco no estudo que traça as estimativas de tráfego no trecho, colocando como sendo inferior o atual número de veículos que passam pela rodovia. Isso elevaria os valores na tarifa teto dos pedágios instalados pelas concessionárias das obras de duplicação. “Para discutir esse mal entendido e para traçar uma estratégia para que as concessões ocorram sem prejuízos à população e aos produtores, propus uma audiência pública na Comissão de Infraestrutura, prevista para ocorrer no próximo dia 16”.

O republicano afirma ainda que, apesar de necessárias as concessões futuras, “há um senso comum entre produtores, transportadores, governo federal e políticos mato-grossenses com relação à necessidade de agilizar investimentos e definir os melhores custos da duplicação do trecho, já que é fundamental interligar a crescente produção agropecuária de Mato Grosso aos portos exportadores”.

Para a discussão serão convidados a Secretária Executiva do Ministério dos Transportes, Natália Marcasso; o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Jorge Bastos; a Assembleia Legislativa de Mato Grosso e os presidentes da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).

Fagundes, que preside a Frente Parlamentar de Logística de Transportes e Armazenagem, também sugeriu ao deputado estadual Pedro Satélite e ao vice-prefeito de Guarantã do Norte, Marcelo de Castro, que fosse realizada uma audiência no município com o objetivo de ouvir as necessidades de quem vive, produz e trafega na região.

Satélite conta que é preciso primeiro viabilizar a conclusão da Cuiabá-Santarém. “Com certeza nós teremos centenas de milhares de caminhões a mais passando por essa rodovia no futuro. É por isso que o senador Wellington Fagundes sugeriu, e nós acatamos, que a Assembleia Legislativa realize uma audiência pública lá em Guarantã no Norte, convidando inclusive o pessoal do Pará para que nós tenhamos a garantia de uma futura concessionária na duplicação”.

O deputado disse ainda que, além das obras de duplicação e sinalização na BR-163, também serão debatidas as travessias urbanas nos municípios vizinhos a Guarantã, por onde passa a BR. “Entendemos que não há como manter a trafegabilidade depois que as obras forem concluídas. Logo, devemos prever trincheiras ou viadutos em municípios como Peixoto de Azevedo e Guarantã do Norte, por exemplo”.

Para o diretor-geral da ANTT, Jorge Bastos, a celeridade nas concessões é fundamental para que a enorme produção do centro-oeste possa ser transportada de maneira adequada.

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