A proprietária de um imóvel, localizado na rua João Pedro Moreira de Carvalho, no bairro Menino Jesus, que atualmente abriga a Farmácia Regional 4, o posto de coleta do Laboratório Municipal e a unidade Programa de Saúde da Família (PSF), não será ouvida, esta tarde, pelos vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os contratos de alugueis da gestão Juarez Costa (PMDB). A oitiva estava marcada para hoje, porém, a assessoria legislativa da câmara informou que ela está em viagem e uma nova data deverá ser agendada.
Na última reunião da CPI, na terça-feira (2), o vereador e relator da comissão, Ademir Bortoli (PROS), afirmou que a proprietária do imóvel se comprometeu, por meio de um termo, a não cobrar aluguel da prefeitura pelos próximos sete meses. A medida seria uma forma de compensação, já que o local ficou sem ser ocupado durante sete meses com a prefeitura pagando R$ 22 mil por mês.
O documento com esta proposta foi encaminhado à comissão. “Foi feito um acordo com o município, após um questionamento que fizemos à Secretaria Municipal de Saúde, sobre a possibilidade de compensar os meses não utilizados. Agora, precisamos ouvi-la para que esta declaração tenha validade junto à CPI”, disse anteriormente.
Conforme Só Notícias já informou, a CPI decidiu que uma empresa será contratada, por meio de licitação, para avaliar diversos imóveis locados pela prefeitura. A intenção, segundo o departamento jurídico da câmara, era vistoriar mais de 50 prédios no município. No entanto, devido ao prazo reduzido para a entrega do relatório final da CPI (menos de 30 dias), a quantidade de imóveis poderá ser diminuída.