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Leitão diz que impeachment de Dilma volta a ser debatido no Congresso

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Com o início do ano legislativo na Câmara dos Deputados, os parlamentares deverão dar continuidade ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), aberto após o presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB), ter aceito pedido protocolado por três juristas, que imputam o cometimento crimes de responsabilidade à petista. Enquanto a ala governista pretende encerrar logo a questão, entendendo que não há clima para a saída dela do cargo, a oposição prefere sentir a “temperatura” do Legislativo para só então decidir qual estratégia adotar.

O vice-líder do PSDB, principal partido de oposição, o deputado federal Nilson Leitão, afirma que hoje um grupo de parlamentares se reunirá com o presidente da sigla, o senador Aécio Neves, e que o tema será debatido. Ele destaca de antemão que um dos fatores que influenciará o andamento do processo passa pela escolha do novo líder do PMDB. Isso porque há, na sigla que faz parte da base de Dilma, uma divisão, colocando em lados opostos parlamentares favoráveis e contrários à destituição da petista.

O tucano pontua que há, no momento, cerca de 180 deputados favoráveis ao impeachment e o mesmo número de defensores de Dilma. “O que vai fazer a diferença são os demais parlamentares. Para qual lado eles penderão, somente o início dos trabalhos é que vai dizer”.

Já o deputado Ságuas Moraes (PT) defende uma resolução rápida para o caso, com o arquivamento do pedido. “Trata-se de um golpe, perpetrado pela oposição, que aposta em quanto pior, melhor. Não há nenhum embasamento para o afastamento da presidente e o que precisamos é acabar com isso para que o país volte a andar e buscar saídas para deixar a crise”. Além do impeachment, Ságuas acredita que a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) também será discutida no início dos trabalhos.

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