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Presidente da Assembleia defende desburocratização da máquina pública

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Como um dos principais desafios dos gestores públicos do país, o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf (PSDB), citou a necessidade de desburocratização da máquina pública. Segundo o parlamentar, com a desburocratização, é possível levar mais políticas públicas para a sociedade e com mais celeridade, principalmente neste período de crise política e econômica no país. Maluf lembrou que no Brasil, uma licitação costuma demorar em média cinco meses para ser concluída.

“Como aconteceu na licitação para a aquisição das ambulâncias no Estado, com o recurso economizado pela Assembleia Legislativa [R$ 20 milhões], que infelizmente, ainda não foi concluída. Propus no Poder Legislativo, um projeto de lei que cria a legislação estadual para licitações, a exemplo do que acontece em Minas Gerais, um dos grandes desafios dos gestores públicos é de desburocratizar a máquina pública”, afirmou Maluf nesta sexta-feira (8), em entrevista ao programa Tribuna CBN, da Rádio CBN (AM 590), do Grupo Gazeta de Comunicação. 

O deputado fez um balanço das ações da Assembleia Legislativa em 2015 e citou as perspectivas para 2016. Disse que o parlamento no Brasil passa por um período de crise, e para buscar o resgate do Poder Legislativo, foi com a união das Assembleias Legislativas do país e criação do Colégio de Presidentes, onde Maluf é o tesoureiro, e foram definidas como prioridade, o resgate da prerrogativas legais das Casas de Leis com a aprovação da PEC 47.

Sobre a gestão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Maluf lembrou que em função de não haver um período de transição, foi preciso realizar uma reforma administrativa e conhecer a administração do Poder. “Mas, todos os deputados estiveram conosco nesse processo, todos foram tratados de forma igualitária, não criamos deputado mais forte ou mais fraco, isso é possível verificar nas sessões da Assembleia Legislativa, com debates constantes”.

Maluf também lembrou que como presidente do Poder Legislativo, buscou a harmonia entre os poderes ao longo do ano. “Acho que terminamos o ano passado mostrando evolução, subindo alguns degraus, é claro que temos problemas a serem resolvidos na gestão, como da URV (Unidade Real de Valor), vamos assumir o FAP (Fundo de Assistência Parlamentar), os inativos a partir de abril, e tudo isso veio no transcorrer da gestão”.

Em função disso, o presidente disse que não será possível fazer novas devoluções de recursos ao Governo do Estado. “É um dever da Assembleia Legislativa assumir os seus inativos, assim como o Tribunal de Justiça já fez, essas sobras de recursos que tínhamos planejado, como aconteceu na primeira de R$ 20 milhões, ficarão inviabilizadas em função dessas novas despesas que o Poder Legislativo vai assumir”.

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