A secretaria estadual de Infraestrutura e Logística apresentou, hoje, estudo de impacto de vizinhança e o relatório de impacto para implantar os corredores do BRT (ônibus rápido) em Cuiabá e Várzea Grande, com os aspectos negativos e positivos causados por empreendimentos e, a partir disso, propõe medidas mitigadoras compensatórias, para evitar possíveis riscos que podem ser apresentados para a vizinhança.
O secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano, Rafael Detoni, explica que o estudo é realizado normalmente para grandes empreendimentos, como shoppings, supermercados ou condomínios e o referente ao BRT têm características únicas por serem para uma obra pública e linear, que passa por diversos bairros e abrange duas cidades. “O objetivo do empreendimento é melhorar o transporte coletivo, que é utilizado diariamente por 250 mil pessoas em Cuiabá e Várzea Grande. O empreendimento tem um impacto positivo. As pesquisas realizadas pelo plano de mobilidade urbana mostram que o transporte público é mal avaliado e que quem o utiliza só o faz por não ter outra alternativa”, afirma Detoni, que presidiu a audiência.
Foram apresentadas características e o plano de funcionamento do BRT. Serão implantados dois corredores, o primeiro ligando o Terminal André Maggi, em Várzea Grande, até o Terminal do CPA, e o segundo ligando o Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá. Nos dois corredores serão oferecidas linhas que param em todas as estações no caminho e outras denominadas “expressas”, que ligam os Terminais diretamente ao centro de Cuiabá. Os estudos mostram que a linha expressa do Coxipó será capaz de sair do Terminal, ir ao Centro de Cuiabá e voltar em torno de 42 minutos, sendo que o tempo atual dessa viagem é de uma hora e 27 minutos.
Também foram apresentadas as metodologias, os impactos previstos em cada intervenção e quais são as medidas tomadas para prevenir, mitigar ou monitorá-los.
Em Várzea Grande as obras do BRT prosseguem e estão nas proximidades do aeroporto.
