As oitivas feitas pelos vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a prefeita de Juara (294 quilômetros de Sinop), Luciane Bezerra (PSB), acusada pelo Ministério Público Estadual de fraudar licitações, começaram esta manhã. A presidente da CPI, Ulliane Macarena (PMDB) disse, ao Só Notícias, que serão ouvidos o diretor de Serviços Urbano, Carlos Nunes, presidente da comissão de licitação, Antônio Mota e o secretário de Cidade, João Candido.
“Terminando essas oitivas já vamos fazer um relatório prévio das análises dos documentos das licitações da empresa de coleta de lixo. Após isso, entraremos em recesso e retomaremos os trabalho em fevereiro. Serão selecionadas outras licitações para serem analisadas. Ainda não definimos se esse relatório prévio será apresentado aos vereadores ou se deixaremos tudo para o final”, afirmou Macarena.
A CPI investiga dispensas de licitações para contratação de empresa para prestação de serviços de coleta resíduos sólidos urbanos e serviços de limpeza urbana via secretaria municipal de Serviços Urbanos, de empresa de agência de publicidade para prestação de serviços de produção de imagens em foto, vídeos, textos, áudios e entrevista institucionais e vinculação em mídias como rádios, Tvs, sites, jornais, panfletos e serviços de internet em atendimento ao gabinete.
Duas cartas convites para prestação de serviços de locação de palco, sonorização, iluminação, tendas, locução e animação para realizar eventos comemorativo do carnaval do município, deste ano, em atendimento à secretaria municipal de Turismo e Lazer. A outra contratou fornecedor do ramo para fornecimento de peças para manutenção da frota de veículos e maquinários da secretaria de Transportes e Divisão de Urbanismo.
Conforme Só Notícias já informou, Luciane Bezerra teve os bens bloqueados pelo Ministério Público Estadual, no valor de R$ 180 mil após ser acusada de fraudar licitações. Além dela, também tiveram indisponibilidade de bens, solidariamente, o chefe de gabinete da prefeitura, Antônio Batista da Mota, uma empresa do ramo de publicidade e seu proprietário. A medida cautelar buscou assegurar o ressarcimento de supostos prejuízos sofridos pelo erário