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Vice de cidade de Mato Grosso não confirma se assumirá após assassinato de prefeito

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O vice-prefeito de Colniza, Celso Leite Garcia, o Celso da Cacique, informou, há pouco, ao Só Notícias, que se reunirá nesta segunda-feira, com o secretariado municipal para decidir se assume ou não o comando do poder executivo devido ao assassinado do prefeito Esvandir Antônio Mendes, o Vando, 61 anos, corrido sexta-feira. “ Ainda não decidi só a partir de amanhã que vou ter uma resposta para isso tudo. Por enquanto estou resolvendo as coisas como vice”. A renúncia não estaria descartada. Celso era empresário do ramo de matérias para construção e, juntamente com Vando, vinha exercendo o mandato pela primeira vez.

Segundo Garcia, é importante a opinião dos secretários nesta decisão. “Eles estão conosco e nos ajudaram na campanha. Temos que conversar”. Ele também confirmou que solicitou ao governador Pedro Taques e o secretário de Estado de Segurança Pública, Gustavo Garcia, intervenção para reforçar a segurança. “Ele assegurou que vai nos atender e enviar reforços para o município”.Com a morte de Vando o vice-prefeito é quem passa a responder pelo cidade. Garcia evitou falar sobre a morte do prefeito que continua sendo investigada pela polícia.

O corpo do prefeito foi velado por aproximadamente duas horas em um ginásio de Colniza e, no início da tarde de ontem, foi transladado, de avião, para Ji-Paraná cidade onde nasceu. Foi velado no auditório da Igreja São José e sepultado hoje de manhã.

O governador Pedro Taques, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, o secretário de Estado de Segurança Pública, Gustavo Garcia, o delegado geral da Polícia Judiciária Civil, Fernando Vasco estiveram no velório.

Conforme Só Notícias já informou, o Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra) prendeu, ontem, três homens suspeitos de terem participado do assassinato do prefeito. As prisões foram confirmadas pelo delegado Marco Bortolotto Remuzzi que acompanha as investigações.

A assessoria da Policia Civil informou que os criminosos foram presos em uma estrada entre os municípios de Juruena e Castanheira (880 e 735 km a Noroeste da Capital), respectivamente. Eles estavam em um veículo Fiat Uno cinza, quando foram parados, cerca de 20 km após Castanheira, por uma viatura do Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra), da Regional de Juína, que desde ontem auxilia as investigações”.

No automóvel foram apreendidos R$ 60 mil, em dinheiro, proveniente do pagamento pela execução do prefeito. O dinheiro estava em um pacote do Banco do Brasil, sendo um montante de R$ 50 mil, e outros dois volumes de R$ 10 mil.

Os três suspeitos foram autuados em flagrante nos crimes de homicídio qualificado, por motivo fútil, pela paga ou promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Eles também vão responder por tentativa de homicídio qualificado contra o secretário do município.

Duas das armas do crime, um revólver calibre 38 e um fuzil 22, com numeração raspada, foram encontradas pela Polícia Militar, dentro de uma bolsa deixada no mato. As armas estavam cerca de 15 km de Colniza, localidade onde também foi abandonada a caminhonete da ação criminosa. Uma pistola, segundo as informações levantadas, teria sido jogada dentro de um rio. O Corpo de Bombeiros foi acionado para efetuar buscas a fim de localizá-la.

 

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