O governador Pedro Taques assumiu, hoje, a presidência do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central, entidade composta por governadores de sete estados, que busca manter uma agenda unificada, gerando competitividade e desenvolvimento à região. Fazem parte do Fórum os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Tocantins e Maranhão. O encontro foi realizado em Brasília.
Pedro Taques foi eleito em substituição ao governador de Goiás, Marconi Perillo, que presidiu o consórcio nos últimos dois anos. “Esta instituição se apresenta como modelo de gestão compartilhada para todo o Brasil. Chegamos até aqui graças ao trabalho e liderança de Marconi Perillo. É uma honra presidir esse Consórcio hoje, que tem ações importantíssimas para o futuro dos nossos estados”, afirmou Taques.
Marconi Perillo citou os avanços que os estados conquistaram desde que se uniram. “Nunca houve, para esta região, tanto desenvolvimento como nos últimos três anos, desde que foi criado o consórcio. Conseguimos inúmeras parcerias com instituições brasileiras e estrangeiras. Temos projetos estratégicos em várias áreas e conseguimos economia de bilhões, com refinanciamento da dívida dos estados, novo indexador das dívidas externas, depósitos judiciais, compensações. Passo hoje para as mãos competentes do governador Pedro Taques o futuro desta união”.
“Passamos a olhar pela primeira vez o país como uma federação, que tem assuntos e temas comuns aos estados, e buscar o aperfeiçoamento, o compartilhamento de ações conjuntas. O grande ganho do consórcio foi poder discutir os temas que são comuns, problemas e soluções. Avançamos bastante em temas que vão garantir à sociedade um melhor resultado coletivo. Esse é o grande legado que temos”, disse o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja.
No Fórum os governadores assinaram uma ordem de serviço para realização de pregão eletrônico para a compra compartilhada de medicamentos de alto custo. A ideia passou a ser trabalhada em agosto desse ano, durante a quarta reunião do Fórum de Governadores, em Campo Grande (MS). A proposta é que as compras sejam feitas em lotes maiores e de uma única vez para os estados que precisem, a preços mais baixos. O levantamento da quantidade de medicamentos necessária também está previsto na ordem de serviço.
Rodrigo Rollemberg, governador do Distrito Federal, destacou a economia que os estados alcançaram com este novo projeto do Consórcio. “Todos os estados precisam de medicamentos de alto custo. Se fizermos compra compartilhada em escala maior, vamos comprar melhor e gastar menos, beneficiando a população. Vamos agora fazer o levantamento dos medicamentos e quantidades necessárias e preparar a compra".
Os governadores também aditaram acordo de cooperação entre o consórcio e a Fundação Itaú. Esse acordo, assinado em agosto de 2016, prevê a implementação do Programa Tutoria, para executar soluções educacionais com a finalidade de aprimorar a rede de ensino dos estados integrantes do consórcio, sem a transferência de recursos. Pelo novo documento, o acordo passará a vigorar até o dia 31 de julho de 2018. O projeto está em andamento nos estados, agora na fase de formação de equipes executoras na metodologia e desenho do plano de ação.
“Já realizamos, desde sua criação, 19 reuniões que já concretizaram coisas muito importantes. Temos decisões tomadas. A mais importante dessas decisões é a unificação e centralização da compra de medicamentos, buscando a experiência de Goiás e levando aos outros estados. Também temos ações na segurança e defesa sanitária, prospecção de negócios internacionais através do Brasil Central. Nossos estados produzem muito e precisam ampliar o mercado consumidor. O consórcio já é um exemplo para o Brasil e para o mundo”, afirmou Taques.
Participaram da reunião, além de Pedro Taques, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, de Goiás, Marconi Perillo, de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, de Rondônia, Confúcio Moura, de Tocantins, Marcelo Miranda, e o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão.
As informações são do gabinete de comunicação do governo de Mato Grosso.