O prefeito de Diamantino (180 quilômetros de Cuiabá), Manoel Loureiro Neto (MDB), apareceu em imagens de vídeo supostamente contando dinheiro de propina. Os arquivos foram anexados ao processo da Operação Avaritia, deflagrada pelo Ministério Público do Estado (MPE).
No vídeo, divulgado pelo portal G1, o político aparece em seu gabinete contando notas de R$ 100 e R$ 50. Segundo a publicação, o dinheiro seria supostamente uma exigência do prefeito para autorizar a liberação do pagamento de serviços prestados por uma construtora.
O vídeo foi apresentado ao Ministério Público pelo dono da construtora. Segundo o empresário, o prefeito chegava a cobrar 10% de propina sobre o valor total do serviço. Outras supostas provas, como mensagens que Manoel teria mandado para os empresários, também foram entregues ao MPE.
Também conforme o portal G1, a câmara de Diamantino informou que já está em posse da denúncia do Ministério Público contra o prefeito e novas informações de moradores do município. Com isso, os parlamentares devem votar um pedido de afastamento do gestor, na próxima sessão, marcada para segunda-feira (21).
Conforme Só Notícias já informou, no dia em que a operação foi deflagrada, no início desta semana, a prefeitura informou que está sendo investigada a “obra de construção do alambrado do novo cemitério, a construção de 3 salas de aulas na escola municipal Criança Feliz e a cerca da construção de uma quadra poliesportiva na escola municipal Castro Alves, no Caeté”.
Na ocasião, o prefeito Manoel Neto afirmou “que foi surpreendido com a operação, tendo em vista que já havia sido intimado para apresentar os documentos exigidos pelo Ministério Público e cumprido as diligências” e que “confia nas instituições para apuração da verdade e mantém o compromisso com a transparência e os valores institucionais”.
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