A Polícia Civil cumpriu o mandado de prisão de um homem, esta manhã, em um assentamento. A delegada Renata Evangelista informou que ele é acusado de estuprar a enteada, na época, com 12 anos. “Ele convivia com a esposa há cerca de 5 anos e além dessa menina havia outra filha, que não era em comum do casal e para conseguir o silêncio da menina ele ameaçava, sempre quando cometia os abusos tapava a boca da menina com a mão, sempre quando a mãe não estava em casa e dava dinheiro para os outros irmãos saírem comprar bala, não estarem ali no momento.”
Ainda de acordo com a delegada, “agora ele estava vivendo uma vida normal, a gente já tinha realizado várias diligências no sentido de encontrá-lo. Ele achou que agora já tinha passado e ninguém se lembraria mais dele”. “Um dia, esse suspeito levou a mãe de carro para um ermo, já tinha terminado com ela e a ameaçou muito, ameaçou de matá-la e aí a menina teve coragem, em função do suspeito já ter agido dessa forma com ela, teve coragem de contar para a mãe já que ele tinha sido tão ruim com a mãe, que ela talvez acreditaria na versão dela. Mas, sempre com muito medo, e achando que a mãe pudesse não acreditar no que ela fosse contar”, explicou Renata Evangelista.
O acusado nega as acusações. “No primeiro momento ele perguntou se tem provas para condená-lo, a gente não condena quem condena é a justiça. A gente tem um laudo, exame de corpo de delito foi realizado. Tem-se muito na cabeça que o ato de passar a mão, que não foi o caso dele, onde houve conjunção carnal.” “Ter carícias com menores de 14 anos, passar a mão, beijar, isso tudo é configurado estupro e na mente da maioria não havendo conjunção carnal não haveria crime e há crime, a pena é grave e tal como nesse caso, pode haver um tempo para que a gente consiga prender essa pessoa, mas ela estando com o mandado de prisão expedido, pode fugir, esconder, mas chega o dia que a gente consegue chegar”, acrescentou a delegada.
Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui.