O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) iniciou, há pouco, a operação ‘Falsus Speculator’, para cumprir mais de 50 ordens judiciais expedidas pelo Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres, sendo 12 de prisões, para desarticular organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, roubos, furtos, posse e porte ilegal de arma de fogo na região de fronteira, com ramificações e Reserva do Cabaçal, Araputanga, São José dos Quatro Marcos e Mirassol D’Oeste.
Os policiais cumprem ainda 12 mandados de buscas e apreensões, 21 bloqueios de bens e valores e 6 sequestros de veículos em Cuiabá, Mirassol, São José dos Quatro Marcos e Reserva do Cabaçal.
O Ministério Público informa que “entre os alvos dos mandados estão dois dos líderes da organização criminosa que controlavam a prática de crimes diversos” e nas “investigações foi constatado que, entre 2018 a 2022, o grupo criminoso movimentou mais de R$ 25 milhões oriundos da prática de crimes”.
Além do GAECO – força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado, Polícia Judiciária Civil, PM, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo, para o cumprimento das medidas, a operação tem apoio da Delegacia Especial de Fronteira-DEFRON, da delegacia regional de Cáceres e de Mirassol D’Oeste, 6º Comando Regional da Polícia Militar, 23ª companhia de Força Tática, 17ª Batalhão da PM de Mirassol D’Oeste, Batalhão da ROTAM em Cuiabá, CIOPAER e Canil Integrado de Fronteira.
O nome da operação, Falsus Speculator, tem origem no Latin, e significa ‘falso vigia’, em referência ao cargo “ocupado pelo líder do grupo criminoso, que é servidor público e cujo salário destoava completamente dos valores movimentados em suas contas bancárias”, informa o MP.