A Comissão de Educação da câmara municipal debateu, esta tarde, em audiência pública a ‘educação infantil em tempo integral, desafios e perspectivas’. A coordenadora de legislação e controle social da secretaria municipal de Educação, Esporte e Cultura, Tania Nunes, manifestou que “o ideal é a educação infantil em tempo integral, mas com a crescente demanda que temos e que vem aumentando, continua difícil. Enquanto secretaria, ficamos felizes que esse debate esteja acontecendo porque não está longe das nossas vistas, nós também temos essa preocupação”, expôs.
A vereadora professora Graciele (PT), presidente da comissão, explicou que a “ideia é estabelecer uma cultura de debater a educação infantil porque sabemos que a implantação do tempo integral não se faz em um passe de mágica”. “Há sempre uma equipe no município voltado a esse debate, seja na secretaria de Educação, nos sindicatos, seja a universidade. Sinop progrediu e avançou muito na questão da qualidade da educação infantil mas, por outro lado, regredimos no aspecto que é a oferta da educação em tempo integral. Por isso é importante retomarmos esse debate”, declarou, através da assessoria.
Dados apresentados na audiência, apontam que Sinop tem 8,3 mil alunos da Educação Infantil, sendo 3,3 mil de creches e 5 mil matriculados na pré-escola. A média de crianças nascidas no município, que em 2020 era de 261 por mês, em 2021 passou para 279, e ano passado, 293/mês.
Também participaram da audiência os vereadores Elbio Volkweis (Patriota), Moisés do Jardim do Ouro (PL), Eliane Carvalho, presidente da subsede de Sinop do Sintep, Irene Beber, professora doutora da Unemat, Valdeir Pereira, presidente do Sintep Estadual, e a professora e representante dos pais e mães de alunos Élide Pavanelli.