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São Paulo bate San Lorenzo com gols de Calleri e Luciano e vai às quartas da Sul-Americana

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Gazeta Esportiva (foto: Rubens Chiri/assessoria)

O São Paulo recebeu esta noite o San Lorenzo precisando vencer por dois ou mais gols de diferença para avançar às quartas de final da Copa Sul-Americana. Em pleno Morumbi, missão cumprida: os comandados de Dorival Júnior triunfaram por 2 a 0 — gols de Calleri e Luciano — e carimbaram vaga para a próxima fase da competição continental.

A vitória no duelo de volta das oitavas de final não somente deu a classificação ao Tricolor, como também findou incômodo jejum: a equipe da Barra Funda não sabia o que era ganhar há cinco jogos — em tal recorte, foram quatro derrotas (Atlético-MG, San Lorenzo, Corinthians e Cuiabá).

Para sair do Morumbi com o avanço às quartas, o Tricolor teve que superar o poderio defensivo do time argentino. A equipe comandada por Rubén Insúa teve a melhor defesa do campeonato local, tendo sofrido apenas 13 gols em 27 jogos.

O São Paulo pega, na próxima fase do mata-mata, o vencedor do embate entre LDU e Ñublense. Na ida, a equipe equatoriana venceu fora de casa por 1 a 0 — o segundo duelo está marcado também para esta quinta-feira, mas às 21h (de Brasília).

Depois da decisão pela Sula, o São Paulo volta suas atenções para a Série A do Campeonato Brasileiro. Às 18h30 do domingo, o time de Dorival Júnior vai até o Maracanã para enfrentar o Flamengo, em duelo válido pela 19ª — e última do primeiro turno — rodada do Brasileirão.

O jogo — Precisando buscar o resultado, a equipe da casa começou a partida a todo vapor. Logo no primeiro minuto de jogo, Rodrigo Nestor carregou bola pelo meio e arriscou chute perigoso de fora da área, que passou perto da trave direita de Batalla. Contra um São Paulo de posse de bola, a estratégia do San Lorenzo mostrava-se clara: ‘catimbar’ o jogo o quão cedo possível e apostar nas saídas pelas laterais em velocidade. Um destes contra-ataques assustou a defesa tricolor aos 13 minutos de partida, com Leguizamón.

Aos 21, Barrios recebeu bola em profundidade, invadiu a área, deixou Rafinha e Arboleda na saudade e, após o corte, chutou alto. A bola explodiu no travessão de Rafael e assustou os presentes no Morumbi. A resposta são-paulina veio pouco depois: Welington Rato aproveitou passe de Calleri e trombou com Batalla dentro da área; caído, o jogador tricolor conseguiu rolar para trás e Caio Paulista chegou chutando — a bola bateu em Hernández, realizando o bloqueio.

Aos 26, nova intervenção do arqueiro do San Lorenzo — dessa vez, em chute colocado de Alisson de fora da área. Onze minutos depois, polêmica. Pablo Maia disputou bola com Bareiro e, após o rival levantar muito o braço, foi atingido no rosto. Luciano cruzou o campo para cobrar advertência ao oponente e, assim como o camisa 11 do San Lorenzo, tomou cartão amarelo de Esteban Ostojich.

Na marca de 42 minutos, mais uma polêmica. Depois de cobrança de escanteio para a área, Batalla tentou segurar a bola, mas soltou. O goleiro do San Lorenzo se jogou para tentar busca-lá e derrubou Luciano, que entrou para a disputa — Ostojich, entretanto, sequer consultou o VAR para checar o lance.

Tudo isso ficou em segundo plano quando, na cobrança de falta cometida pelo San Lorenzo no seguimento da jogada anterior, Rato cruzou na medida para Calleri escorar de cabeça e encobrir o goleiro adversário: 1 a 0.

Com o placar parcial levando a disputa aos pênaltis, a temperatura no início da etapa final abaixou um pouco. O São Paulo seguia em cenário de pressão, com maior posse, mas sem a contundência demonstrada nos primeiros 45 minutos.

Logo aos três minutos de segundo tempo, baque: Caio Paulista disparou pela esquerda e, sozinho, abandonou a jogada após sentir dores no posterior da coxa. Welington foi chamado para substituí-lo.

Aos 21, Rodrigo Nestor fez bela jogada individual pela direita, puxou a marcação e enfiou linda bola para o meio da área. Luciano se jogou de carrinho e empurrou para o fundo das redes, anotando o tento que permitia o avanço direto do São Paulo às quartas de final.

A partir daí, o cenário do jogo mudou. Dorival Júnior fechou a ‘casinha’ e o time da casa parou de atacar com tanto ímpeto, ao passo que, ainda que timidamente, o San Lorenzo se arriscava mais ofensivamente. Ao apito final de Ostojich, entretanto, triunfo tricolor por 2 a 0 confirmado.

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