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Taques diz que não há crise com judiciário após STJ determinar envio dos inquéritos dos grampos

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O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou, hoje, que não há crise institucional entre o governo do Estado e o judiciário por causa das investigações sobre as escutas telefônicas clandestinas que resultou nas prisões de três ex-secretários estaduais, e oficiais da PM.  “Eu não tenho crise com o Judiciário, todo dia converso com o presidente Rui Ramos tratando de situações institucionais. Quanto ao (desembargador Orlando) Perri eu protocolei o pedido no STJ e eles deferiram. Não é uma vitória é o cumprimento da lei”, disse o governador. “Eu não trato mais disso, está judicializado, agora cabe ao poder Judiciário resolver e eu respeito as instituições”, ressaltou.

Conforme Só Notícias já informou, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu pedido feito pelo governador e retirou do desembargador Perri, do Tribunal de Justiça, a responsabilidade pelos inquéritos policiais e procedimentos que investigam o esquema conhecido como "barriga de aluguel".

Perri expediu os 8 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão cumpridos na Operação Esdras da Polícia Civil no último dia 27. Entre os alvos estavam 2 secretários de Estado que ainda integravam o primeiro escalão de Pedro Taques e outros 2 ex-secretários que já tinham sido exonerados dos cargos em virtude de acusações de envolvimento no esquema das escutas clandestinas.

O afastamento de Jarbas Rogers, do cargo de secretário de Segurança, por determinação de Perri foi duramente criticado por Pedro Taques que classificou a decisão como "exdrúxula" e prometeu acionar o desembargador no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em outra decisão, Perri mandou prender Jarbas, que estava afastado, Airton Siqueira e o ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques acusados de tentar atrapalhar a investigação. Jarbas e Siqueira acabaram exonerados dos cargos e ainda estão presos, assim como Paulo.

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