O orçamento para o ano que vem, de R$ 321 milhões, foi debatido, ontem à noite, em audiência pública, com secretários municipais, vereadores e representantes de diversos segmentos da sociedade. A prefeitura pretende investir aproximadamente R$ 83 milhões na Educação, o que corresponde a 26% do orçamento. O mínimo, definido por lei, é de 25%. A pasta da Saúde receberá cerca de R$ 78 milhões, atingindo 24% do orçamento, ou seja, 9% a mais do que é exigido. Serão repassados R$ 33 milhões para a Previso (previdência) e em torno de R$ 11 milhões para a Câmara Municipal de Sorriso.
Na opinião da vereadora Silvana Faccio (PTB), presidente da Comissão de Finanças, Orçamentos e Fiscalização, os valores previstos poderão não ser suficientes diante das demandas crescentes principalmente nessas duas áreas. “Iremos propor algumas emendas ao projeto de lei e, depois, buscaremos emendas parlamentares para aumentar a arrecadação”, explicou.
“Como se trata de uma estimativa, nossa preocupação é que os números não alcancem essa expectativa de arrecadação. Por isso, deve haver um empenho para que não precisemos no futuro tomar medidas drásticas na contenção de despesas”, acrescentou o vereador Bruno Delgado (PMB), relator da comissão.
De acordo com o projeto, terão prioridade sobre as ações de expansão o pagamento do serviço da dívida, as despesas com pessoal e encargos sociais e a manutenção das atividades, informa a assessoria.