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PF cumpre mais quatro mandados em Cuiabá expedidos pelo STF em investigações de corrupção

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A Polícia Federal deflagrou esta manhã, uma nova operação para cumprimento de mandados de busca e apreensão em Cuiabá. Segundo a PF, quatro mandados são cumpridos, ainda sob o âmbito da Operação Ararath, que investiga corrupção política no Estado.

As ordens de prisões foram expedidas pelo ministro Luiz Fux, que homologou a delação premiada de Silval Barbosa, que delatou dezenas de políticos por corrupção.

Na decisão do ministro, é mencionado que os advogados Ocimar Carneiro Campos e Ricardo Saldanha Spinelli  foram vistos com o deputado Gilamar Fabris (preso por obstrução da justiça) em um restaurante no dia anterior à operação. Porém, em depoimento a Polícia Federal, o deputado não informou que Ricardo também esteve com ele, no local. O Midia News informa que, pelas imagens feitas por câmeras de segurança do estabelecimento, os policiais viram que Fabris entregou a Ricardo uma mala preta com "possíveis provas" de interesse da investigação. “Consoante narrado, ao se apresentar à Polícia Federal, o investigado Gilmar disse, em depoimento, que, na manhã de 14/09, estivera em um conhecido restaurante de Cuiabá, onde tomara café da manhã na companhia de sua esposa, sogra, cunhada e cunhado. Ocorre que, da análise dos registros de filmagem da câmera de vigilância instalada na parte interna do estabelecimento, percebe-se que, além dos citados familiares, havia outro indivíduo fazendo companhia a Gilmar na ocasião, indivíduo este identificado como sendo o advogado criminalista Ricardo Saldanha Spinelli”, diz trecho da decisão.

"Relatou-se, ademais, que, em dado momento, consoante os registros da câmera instalada na parte externa do estabelecimento, o cunhado [concunhado] de Gilmar, o também advogado Ocimar Carneiro Campos, se dirigiu ao veículo do deputado estadual, que se encontrava no estacionamento e, de seu interior, retirou a valise preta em posse do qual Gilmar se evadira no início da manhã, levando-a ao interior do restaurante. Narrou-se, por fim, que, já no interior do estabelecimento, Ocimar retirou os documentos que estavam no interior da valise e os repassou ao advogado Ricardo, que, mais tarde, ao deixar o restaurante, levou os documentos consigo” diz outro trecho da decisão.

O ministro cita que Ocimar, além de ser cunhado de Fabris, também é considerado pessoa de confiança do parlamentar, e que também já é investigado no bojo da Operação Ararath, “sendo suspeito do cometimento em conjunto com aquele primeiro, dos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato”.

Em instantes mais detalhes 

(Atualizada às 10:25h)

 

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