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Fux retira sigilo de petições; PF também fez apreensões na prefeitura de Juara e na casa de deputado em Sinop

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O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, retirou o sigilo das petições feitas pela Procuradoria Geral da República das buscas e apreensões a dezenas de políticos e empresários em Mato Grosso, ontem, na Operação Malebolge, para investigar as denúncias do ex-governador Silval Barbosa de pagamento de propina. Dos 64 mandados de buscas e apreensões, alguns foram cumpridos no interior. No Nortão, foram três locais de buscas e apreensões. Em Sinop, policiais federais estiveram na casa do deputado estadual Silvano Amaral (PMDB), "no setor industrial". Não foi informado o que acabou sendo apreendido.

O deputado Baiano Filho (PSDB)  – que também tem base eleitoral em Sinop –  teve seu apartamento em Cuiabá como alvo da operação. O STF também autorizou buscas na casa do deputado Zé Domingos Fraga Filho (PSD), no centro de Sorriso. Não havia ninguém no local e um chaveiro foi chamado para abrir o imóvel.

Em Juara (300 km de Sinop), os mandados foram expedidos para os federais irem a casa da prefeita e ex-deputada Luciane Bezerra (PSB) e em seu gabinete na prefeitura. Outro mandado foi no apartamento do marido dela, o deputado Oscar Bezerra, em Cuiabá.

Em Tangará da Serra, houve buscas na casa do deputado estadual Wagner Ramos (PR), além de seu apartamento em Cuiabá.  O mandado em Pontes e Lacerda foi na casa do ex-deputado Antonio Azambuja. Em Araputanga, na residência do ex-deputado Airton Rondina. Em Rondonópolis, na casa do ex-deputado Herminio Barreto. 

Na capital, também foram cumpridos mandados no apartamento do deputado Romoaldo Junior, do deputado Gilmar Fabris (preso hoje acusado de obstrução de justiça) e nas casas dos ex-deputados Alexandre Cesar e Luiz Marinho.

Conforme Só Notícias já informou, o ministro Luiz Fux também autorizou e os federais fizeram, ontem, buscas e apreensões nos gabinetes dos deputados Romoaldo, Baiano, Fabris, Silvano, Oscar Bezerra, Zé Domingos, Baiano e Wagner Ramos.

Na delação premiada, Silval acusou atuais e ex-deputados de receberem “mensalinho” – estipulado em R$ 600 mil, pagos em doze parcelas de R$ 50 mil –, para dar sustentabilidade à sua gestão, aprovando projetos de seu interesse e para não investigar o governo estadual. Outra acusação é de cobrança e pagamento de propina para aprovação, na Assembleia, das contas da gestão de Silval.

O procurador Rodrigo Janot pediu para afastar de suas funções os deputados estaduais que exercem mandatos que foram acusados por Silval mas Fux não autorizou.

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