O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) acaba de se entregar na superintendência da Polícia Federal em Cuiabá. Ele estava acompanhado de advogado e chegou sem conversar com jornalistas. Levava uma pasta preta e prestou escalrecimentos para o delegado que conduz as investigações. Em seguida, será encaminhado ao centro de custódia da capital.
Fabris foi acusado de obstrução de justiça por, supostamente, ter retirado, ontem, de seu apartamento, em Cuiabá, documentos que seriam apreendidos na Operação Malebolge – desdobramento da Ararath. Ele saiu ontem, da capital, por volta das 5:30h, antes de iniciar a operação e foi a Rondonópolis. Policiais teriam encontrado uma gravação com conteúdo supostamente indicando obstrução de justiça e pediram a prisão de Fabris, que foi autorizada, ontem à tarde, pelo ministro Luiz Fux, que também determinou o asfastamento dele do mandato.
Hoje de manhã, ao ser informado da prisão, comunicou as autoridades que se entregaria e retornou, de avião, para Cuiabá. Antes de embarcar Fabris disse que "não procede a acusação da Polícia Federal. Sempre saio de casa por volta das 5h30 da manhã. E também não retirei nenhum documento de minha residência, tanto é que ficaram joias de minha esposa e relógios de minha propriedade no cofre do apartamento". Ele estava em Rondonópolis cumprindo agenda política.
Em instantes mais detalhes
(Atualizada às 17:21h)