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Deputado confirma listas em delação de Silval e nega mensalinho

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“Muito do que está na delação é verdade, mas também tem muita mentira e o Silval não vai conseguir provar tudo”, afirmou o deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB) que foi líder do ex-governador na Assembleia Legislativa. De acordo com ele, as declarações de Silval Barbosa (PMDB) em sua delação premiada incriminado os deputados é uma forma que a defesa achou para que ele conseguisse a liberdade. O deputado Silvano Amaral (PMDB) também se defendeu da acusação de que tentou extorquir o ex-gestor.

Barbosa afirmou na delação premiada que Silvano teria ido visita-lo no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) para pedir dinheiro e em troca votaria favorável a aprovação das contas do último ano de gestão do peemedebista. Silvano apresentou uma certidão da Secretaria de Segurança que comprova que ele não esteve no presídio nos anos de 2015 e 2016. “Nunca estive na prisão para visitar o ex-governador, muito menos para pedir dinheiro. Nossa votação foi totalmente baseada na parecer favorável que veio do TCE. Nunca houve discussão sobre pedir algo ao Silval”.

Romoaldo confirmou que fez lista com o nome de deputados que se reuniriam com o governador. Segundo ele isso era comum para registrar a presença nas reuniões mensais que eram promovidas por Silval. Porém, ele nega a existência de mensalinho.

“Nunca teve mensalinho, já disse isso em depoimento. Havia uma prática aqui na Assembleia, normal, que é a assistência social. Cada gabinete desses era um escritório de assistência, onde se pedia caixão, botijão de gás, exame médico, comida e remédios. Eu tinha um alojamento que era mantido com dinheiro daqui e falei em juízo. Eu estava errado porque não devia fazer, mas usei o dinheiro público para o público. Hoje não se faz mais isso”, disse o deputado.

Ele ainda ressaltou que os deputados que se aproveitaram para conseguir dinheiro em beneficio próprio devem ser punidos e afirma que não ficou surpreso com as declarações do ex-governador que segundo ele, é seu amigo.

“Quando você está preso e quer sair, depois de 10 anos de vida pública você começa a falar tudo. Eu não vou negar que fazia a intermediação entre governador e deputados, eu era líder do governo e era encarregado de fazer a intermediação. Mas o que fizeram foi envolver todo mundo e tentar amenizar a culpa dele para conseguir a liberdade. Quem tiver se aproveitado tem que ser preso e tem que responder pelo que fez”.

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