A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico de hoje. Consta no documento que o eleitorado de Sinop, de pouco mais de 91 mil eleitores, será remanejado e unificado em uma única zona eleitoral, a 22ª. Já 32ª zona eleitoral (atualmente com sede no município) passará a ser sediada em Cláudia (90 quilômetros de Sinop) e irá atender também eleitores de Marcelândia e União do Sul.
Sorriso também vai perder uma zona eleitoral. A 36ª passará a ser sediada em Vera (82 quilômetros de Sinop), atendendo também os municípios de Santa Carmem e Feliz Natal. Já a 43ª zona, deve atender os eleitores de Sorriso, Ipiranga do Norte e Nova Ubiratã.
Outros municípios do Estado também terão alterações. Rondonópolis passará de quatro para duas zonas eleitorais. A 2ª passará para Guaratinga e vai atender também os eleitores de Tesouro e São José do Povo. E a 45ª será transferida para Pedra Preta, incorporando Alto Garças. Várzea Grande perde a 58º para Colniza.
Segundo o TRE de Mato Grosso, os remanejamentos é uma medida de contenção de despesas. Foi definido que as capitais só poderão manter zonas eleitorais com no mínimo 100 mil eleitores. Os municípios do interior que possuem mais de uma zona eleitoral devem manter zonas eleitorais com o mínimo de 70 mil eleitores cada uma. E nos demais municípios, o quantitativo mínimo é de 14 mil eleitores.
Na segunda-feira, foi realizada uma audiência pública no Tribunal Regional Eleitoral, em Cuiabá, onde autoridades da capital e do interior pediram pela manutenção das zonas eleitorais. Na data, o presidente do TER, desembargador Márcio Vidal, disse que a audiência foi um ato administrativo em que se buscou ouvir diversas opiniões sobre o tema. “Nosso objetivo ao realizar este evento é apresentarmos à sociedade a atual estrutura da Justiça Eleitoral no Estado e o impacto que a mesma sofrerá com o rezoneamento”.