O Gabinete de Comunicação emitiu nota apontando que o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e coronel da Polícia Militar, Airton Siqueira, compareceu espontaneamente ao encarregado do Inquérito Policial Militar (IPM) que apurou denúncia sobre suposta central de grampos clandestina no âmbito da Polícia Militar e prestou esclarecimentos na condição de “depoente”, e não como indiciado ou suspeito. Tanto assim que não foi denunciado no referido procedimento.
Em seu depoimento, o secretário fez revelações e denúncias graves das quais tomou conhecimento e é entendimento do Governo que tais denúncias precisam ser apuradas em toda a sua extensão e profundidade, da mesma forma que outros fatos trazidos à investigação até o momento estão sendo investigados.
“O governo do Estado de Mato Grosso reitera sua confiança na Justiça e na verdade, apoia todas as investigações e deseja que ao final tudo seja esclarecido e que qualquer agente público ou não que tenha culpa comprovada seja punido na forma da lei”, destaca a nota.
O desembargador do Tribunal de Justiça, Orlando Perri, determinou a abertura de um Inquérito Policial Militar contra o secretário estadual para apurar sobre seu suposto envolvimento nos grampos ilegais.