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Leitão acredita que denúncia contra Temer não será aceita pela Câmara

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O presidente do PSDB em Mato Grosso, deputado federal Nilson Leitão, declarou ao Só Notícias, que a tendência é da Câmara dos Deputados não aceitar a denúncia da procuradoria da República contra o presidente Temer, acusado de corrupção.  Leitão afirmou ainda que o PSDB está muito dividido quanto manter ou não o apoio ao presidente Michel Temer, após denúncias dos irmãos Batista, empresários da JBS, que em acordo de delação premiada, acusam também o presidente de tentar comprar o silêncio do ex-presidente da câmara dos deputados, Eduardo Cunha, para barrar a operação Lava Jato. “Quanto a isso ainda não tem consenso. Particularmente eu acho que essa denúncia ainda não vai ter força para derrubar o presidente nesse primeiro momento (são necessários 342 votos de deputados para aceitar o pedido da procuradoria da República para investigar Temer). Porém, o partido está bem dividido em relação a essa opinião. O que nós defendemos na permanência do governo é a continuação das reformas que o Brasil necessita. Precisa sair dessa legislação atrasada para o desenvolvimento econômico, geração de empregos, modernizar o país”.

O deputado afirmou que apoia o governo de Temer. “Eu acho que vários presidentes com alta popularidade não conseguiram fazer as reformas e o presidente Michel Temer com todas as dificuldades e baixa popularidade está conseguindo fazer. Enquanto tiver reformas eu prefiro que ele fique. Agora, na hora que ele perder a governabilidade aí não tem nenhum interesse de que continue”, declarou.

Leitão disse também que não há relacionamento partidário com o PMDB e sim apoio ao presidente para que sejam feitas as reformas políticas. “Em função do PSDB ter sido um dos principais partidos a fomentar o impeachment, obviamente também ficamos com a obrigação de ajudar a reconstruir o Brasil. Tanto que para entrar para o governo nós fizemos uma série de exigências que o país precisa para voltar a crescer. Algumas delas o presidente já tirou do papel como a reforma trabalhista, fundiária, questão ambiental, que já estão destravando. Outras ainda estão dentro desse futuro, que claro, foi atrapalhado com as denúncias da JBS” (que Temer receberia propina), disse.

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