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Confissões do ex-governador Silval Barbosa começam hoje

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Começa hoje a série de confissões em juízo que o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) fará a respeito de fatos apurados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual (MP) no âmbito das diversas fases das Operações Sodoma e Seven. Às 13h30 ele deverá ser ouvido pela juíza da 7a Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda, magistrada responsável pelos processos.

No mês passado, o político deixou o Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), onde ficou detido desde setembro de 2015, e agora está em prisão domiciliar. Seu ex-chefe de gabinete, Sílvio César Corrêa Araújo, também irá prestar depoimento.

A primeira oitiva de Silval e Sílvio será referente aos fatos apurados na segunda fase da Operação Sodoma. A investigação, conduzida pela Polícia Civil, apurou a cobrança de propina a empresários, por parte de ex-secretários, para que fossem mantidos contratos com a administração pública. Entre as empresas que tiveram que pagar quantias mensais estava a Consignum, de propriedade do empresário Williams Paulo Mischur. Ele revelou que entregava mensalmente R$ 500 mil para que seguisse prestando o serviço de gerenciamento da margem consignável dos funcionários públicos.

Já na próxima quarta-feira (19), Silval e Sílvio serão reinterrogados a respeito dos fatos apontados pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) na Operação Seven, que apura um esquema de fraudes no processo de desapropriação de uma área localizada na região do Manso. Estimativas do Gaeco apontam que, no procedimento, foram desviados R$ 7 milhões dos cofres públicos.

Na quinta-feira (20), Silval será ouvido por conta da terceira fase da Operação Sodoma, que apura fraudes na desapropriação de uma área no Jardim Liberdade. Foram desviados aproximadamente R$ 15,8 milhões com o esquema. Neste processo, Sílvio deverá ser ouvido na sexta-feira (21).

Na semana seguinte, dia 24 de julho, as oitivas tratarão da primeira fase da Sodoma. Conforme a denúncia, a suposta organização criminosa, chefiada por Silval, cobrou R$ 2,6 milhões do empresário João Batista Rosa para incluir três empresas de propriedade dele no Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic).

O processo já estava na fase das alegações finais, mas Selma deferiu a nova oitiva por conta da mudança de postura de Silval e Sílvio, que passaram a colaborar com as investigações. Desde a semana passada, nenhum suspeito de participação nos esquemas está preso.  

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