terça-feira, 17/setembro/2024
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Polícia Civil indicia 11 suspeitos por tortura e assassinato de jovem no Nortão

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo/Lucas Torres)

A Polícia Civil confirmou que foram indiciados 11 suspeitos pelo sequestro, tortura e assassinato de Pablo Ronaldo Coelho, de 24 anos, que estava em Mato Grosso a trabalho e foi morto em abril, no município de Nova Ubiratã. O grupo também responderá por ocultação de cadáver e integrar organização criminosa. Se condenados, os criminosos podem receber penas que vão de 36 a 95 anos de reclusão. 

No decorrer da operação, a Polícia Civil cumpriu oito prisões preventivas de criminosos identificados como mandante e executores da morte do jovem. Após a deflagração da operação Procusto e a individualização das condutas dos envolvidos, novas informações resultaram em mais três prisões cumpridas na última sexta-feira (07). 

Segundo a polícia, Pablo estava em Nova Ubiratã a trabalho, junto com um amigo. Ambos vieram do interior de São Paulo e foram sequestrados no dia 19 de abril, quando ambos estavam em um bar de Nova Ubiratã. Os dois foram levados a uma casa, sofreram diversas torturas durante a madrugada e, na manhã do dia seguinte, foram levados a uma área de mata da cidade. No trajeto, o amigo de Pablo conseguiu escapar do veículo dos criminosos e, mesmo ferido, procurou ajuda na polícia. Pablo foi executado, teve membros decepados e o corpo ocultado em uma região de mata, sendo encontrado após 42 dias de buscas. 

Os crimes foram ordenados por A.A.L., que está detido na Penitenciária Central do Estado, e por outro preso que está detido na penitenciária de Várzea Grande, informou a Polícia Civil. De dentro das unidades prisionais, eles recebiam as informações dos demais integrantes da organização criminosa que estavam monitorando Pablo e seu amigo, desde que ambos chegaram ao munícipio. Informações reunidas no inquérito apontam que o sequestro foi premeditado para torturar as vítimas a fim de que confessassem integrar uma facção criminosa rival.  

Durante a execução dos crimes, o grupo se reportava ao criminoso preso na PCE, que gerenciou tudo de dentro de sua cela na penitenciária e acompanhou todo o desenrolar do crime – desde a captura até a morte – recebendo fotos das vítimas amarradas durante as sessões de tortura. Ele ordenou que não era só para arrancar os dedos das vítimas, mas também para executá-las, conforme investigação da Polícia Civil.

Todos os 11 criminosos identificados na investigação foram indiciados pela Polícia Civil pelos crimes de: integrar organização criminosa, homicídio qualificado consumado, homicídio qualificado tentado, ocultação de cadáver, tortura majorada e sequestro. O inquérito foi remetido à Justiça na semana passada. 

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