O presidente da câmara, Ademir Bortoli (PMDB), apresenta na sessão desta noite, projeto de lei para a implantação do Banco de Leite Materno, embasado na política de prevenção de doenças e diminuição da mortalidade infantil, com o objetivo de fornecer leite materno sob prescrição médica, atendendo às necessidades dos recém-nascidos, principalmente dos prematuros e lactantes com patologias que exijam o aleitamento natural. “Os médicos ressaltam que o leite materno é completo e o único alimento que o bebê precisa até os seis meses de idade. O projeto busca ainda aumentar a auto-estima das doadoras que em perfeita saúde física, com excesso de leite no peito, possam realizar a doação, ajudando a atender as necessidades de recém-nascidos prematuros, de baixo peso, imunologicamente deficientes, com alergias a outros leites e em casos de gestação gemelar”, explicou Bortoli, através da assessoria.
Em média, 3 milhões de bebês nascem, por ano, no país. Desses, 332 mil são prematuros ou nascem com peso menor do que 2,5kg. Nesses casos, os recém-nascidos precisam permanecer internados até atingirem o desenvolvimento necessário para serem liberados. Os Bancos de Leite Humano funcionam há 32 anos e atuam como casas de apoio à amamentação, com o objetivo de diminuir as taxas de mortalidade infantil em instituições hospitalares.