A prefeita Rosana Martinelli enivou, ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, respostas às reivindicações feitas recentemente, pela diretoria, e informou que, no momento, a prefeitura não tem caixa para aumentar o valor do auxílio alimentação para os funcionários que hoje é de R$ 150 para cada um. "Quando se propõe a revisão desse valor ao pretendido montante de R$ 200 estamos discorrendo cerca de um acréscimo substancial da folha de pagamento na ordem de R$ 169,4 mil mensalmente, o que implica em um gasto anual de mais de R$ 2,3 milhões não sendo suportável no atual cenário econômico pelo qual atravessa o município”, expôs. Há poucos dias, a prefeitura reforçou cortes de gastos com passagens, diárias e em outros setores, devido a queda nos repasses e arrecadação.
O pedido para implantar a Guarda Municipal e contratar servidores foi descartado momentaneamente devido a falta de "recursos necessários para sua efetiva implementação que não foram previstos (no orçamento deste ano). Deste modo, estamos elaborando projeto de lei para criação de um fundo municipal vinculado a secretaria municipal de Trânsito e Transporte Urbana", informa a gestora. Não foi detalhado quanto seria necessário investir para criação da guarda.
Sobre o pagamento de insalubridade para as zeladoras que executam atividades de limpeza em banheiros de grande circulação (escolas, unidades de saúde), a prefeitura informa que “de acordo com laudo consideram-se atividades insalubres somente as desenvolvidas pelos zeladores da secretaria municipal de Saúde por desenvolver atividades que envolvem trabalhos e operações em contato permanente com material infecto-contagiante”. Na época, o presidente do sindicato, Adriano Perotti, afirmou que o pagamento de insalubridade é previsto por lei e acionará o Ministério Público para cobrar. O sindicato não informou o valor de insalubridade para cada profissional.