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Presidente da Assembleia e diretores debatem saídas para Hospital de Câncer de MT conseguir recursos

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Os diretores do Hospital de Câncer de Mato Grosso vão se reunir com deputados, do Colégio de Líderes, nos próximos dias, e vão expor as dificuldades financeiras que passa o hospital filantrópico. O diretor-presidente da unidade, Laudemi Moreira Nogueira e o diretor-financeiro José Castilho, trataram do assunto, hoje, com o presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (PSB), que assegurou apoio ao trabalho desenvolvido a pacientes, inclusive, de outros Estados e da Bolívia. 

Os diretores expuseram que, se não forem tomadas medidas urgentes, os hospitais filantrópicos correm o risco de fechar. O HCAN tem déficit mensal de R$ 1,4 milhão. As contas não fecham, somente as doações ajudam a manter os atendimentos. Nogueira explicou que, mesmo diante das dificuldades, por meio de doações e recursos federais, o hospital conseguiu realizar 76.073 mil atendimentos no ano passado. Somente no interior foram 28 mil , sem nenhum custo ao governo. 80% são moradores da Baixada Cuiabana. Ele alertou sobre a necessidade de um financiamento permanente para a saúde pública e a revisão de valores na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), para que os hospitais possam trabalhar com segurança. 

“Essa visita é importante porque nos ajuda mostrando a importância desse hospital à sociedade, valoriza o trabalho que aqui é feito e nos permite angariar apoio juntos aos deputados para convencer o governo do estado sobre a importância dessa instituição. Hoje, não há uma política clara em relação a oncologia em Mato Grosso. E o deputado (Botelho) com certeza vai nos ajudar a melhorar os atendimentos”, explicou Nogueira.

Botelho assegurou empenho para ajudar a instituição e informou sobre o trabalho que vem sendo feito para encontrar alternativas que solucionem, de forma urgente, a crise que afeta a saúde. Também falou sobre a Assembleia Itinerante, mutirão do parlamento que leva cidadania para o interior do estado. “Estamos impressionados com a qualidade do trabalho prestado, com a qualidade dos quartos, da internação, do ambulatório. Tudo que tem é de muita qualidade e a dedicação dos médicos é fantástica. Entendemos que o poder público tem que participar mais dessas entidades filantrópicas, sobretudo, a que oferece o tratamento de combate ao câncer, uma doença grave, que acomete milhares de pessoas que não têm condições de pagar pelo tratamento. E essas pessoas no momento de dor, de sofrimento, precisam achar um lugar que os atendam com padrão de qualidade como oferece o Hospital de Câncer. Vamos trabalhar com o intuito de ajudar esse hospital. E fazer com que o governo do estado tenha um olhar diferente para essas entidades”, afirmou Botelho, ao acrescentar que o governo tem feito muito pouco à saúde, especialmente, para os hospitais filantrópicos.  

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