O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), rechaça que tenha enviado emissário ao Centro de Custódia de Cuiabá para conversar com o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) enquanto ele esteve, por um ano e nove meses. A assessoria jurídica informou que o ministro nunca teria procurado o ex-governador pelo simples fato de não existir motivo para isso. Para ele, a divulgação de informações inverídicas têm o claro propósito de prejudicar o bom andamento processual.
Maggi as declarações feitas pelo advogado criminalista Marcos Dantas, que faz a defesa do ex-secretário de Estado de Fazenda, Marcel De Cursi, que continua cumprindo prisão preventiva no centro. Ao comentar uma das alegações da defesa de Silval Barbosa para conseguir substituir a prisão preventiva para domiciliar, Dantas disse que as pressões sofridas pelo ex-governador partiram de pessoas que foram visitar Silval no Centro de Custódia e não de quem estava preso.
Entre os que visitaram Silval o criminalista citou o senador Wellington Fagundes (PV) que confirma as visitas e diz que a ação foi solidaria ao companheiro da política, e um emissário de Maggi, que teria sido escorraçado do local por Silval. Maggi não havia se manifestado ainda sobre o assunto.
Íntegra da nota da assessoria de Blairo:
"Sobre as declarações feitas pelo advogado Marcos Dantas, responsável pela defesa do ex-secretário estadual de Fazenda, Marcel de Cursi, de que o ministro Blairo Maggi teria enviado emissário ao Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), vimos a público rechaçar esta afirmação.
Em nenhum momento Blairo Maggi teria procurado o ex-governador Silval Barbosa e, muito menos, enviado emissário, por não existir motivos para isso. Entendemos, por fim, que essas informações inverídicas têm o claro propósito de prejudicar o bom andamento processual"