Há um novo mundo escondido no nosso cotidiano, muito mais belo, mais vigoroso, mais atraente e radiante, cheio de leveza da alma e emoções que podemos descortinar todos os dias, a janela da alma abrir-se-á todas as manhãs, lá vem o sol todos os dias.
O fascinante mundo da alegria dos pássaros, dos encantos no rosto das crianças, da música e da busca da felicidade. Aquilo que diariamente olhamos e não vemos. Queremos ser felizes e podemos ser felizes apesar de todos os matizes. Um novo horizonte a perscrutar para além de nossas fronteiras e limitações. Essas vozes de belezas que ressoam no vento, tocam nossas faces sonhadoras e dormitam nas profundezas inconscientes de nossas mentes.
Todos os dias percorremos a mesma rua, o mesmo caminho e vemos o mesmo jardim; todas as tardes nossos olhos veem o mesmo muro pejado de sonhos e esperanças que nunca morrem. De repente num dia qualquer a rua nos conduz a um outro mundo, um novo mundo, submerso em nossas vidas, o muro fatigado se cobre de cores, nunca o tínhamos visto e agora ficamos perplexos de sua exuberante beleza, que ali sempre permanecera latente, isto que estamos vendo pela primeira vez já havíamos visto antes, entretanto, nunca percebêramos, ali sempre estiveram a rua, o muro, o jardim e todas as suas cores e belezas escondidas, ali sempre estivera o novo mundo a espera de seus novos habitantes.
Perceber a beleza da vida, sua nova e fascinante forma e seu florescimento após uma tempestade esse o caminho para uma vida plenamente feliz.
“Há mil caminhos e mil ilhas escondidas na vida ainda não descobertas”. (Nietzsche).