O secretário estadual de Fazenda, Rogerio Gallo, detalha esta tarde, para dirigentes de entidades empresariais de Mato Grosso os principais da reforma tributária do governo federal, que vai ser votada pelo Congresso Nacional. A primeira análise é que as mudanças causar impacto negativo superior a R$ 7 bilhões/ano para os cofres públicos mato-grossenses.
O encontro será na sede da Federação das Indústria de Mato Grosso. As propostas de reforma tributária em discussão no Congresso Nacional têm gerado inúmeros debates e preocupações, no que diz respeito aos impactos que poderá trazer para o desenvolvimento econômico e social em Mato Grosso.
O governador Mauro Mendes propôs, recentemente, ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad e o presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, mudanças no projeto e defendeu incluir crédito outorgado de 5% para as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, no intuito de preservar o desenvolvimento industrial porque a reforma prevê a extinção dos incentivos fiscais. “As indústrias dessas regiões precisam de apoio para se manter, pois há uma logística pior, energia mais cara, mão de obra menos qualificada, distância dos portos e dos locais de consumo. Sem nenhum incentivo, essas indústrias vão migrar para o Sul e Sudeste, e isso vai trazer grandes prejuízos econômicos e desemprego. Será uma desindustrialização em massa”, avisou Mauro.