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Governo de MT quer assumir obras da Arena Pantanal

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O governo de Mato Grosso decidirá na próxima semana o destino do imbróglio envolvendo o Estado e a Mendes Júnior, construtora responsável pela Arena Pantanal. O tema será debatido entre a Procuradoria Geral do Estado (PGE), Secretaria de Estado de Cidades (Secid) e a Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), responsável pela operação do estádio.

De acordo com o procurador-geral, Rogério Gallo, uma das hipóteses para o caso é o recebimento da obra por parte do Estado. “O recebimento da obra se daria por via judicial. Assim poderemos fazer todas as obras necessárias na Arena Pantanal, que são de responsabilidade da construtora, e cobrar também judicialmente os valores gastos com as intervenções”.

A medida colocaria fim aos problemas enfrentados por torcedores e frequentadores da Arena Pantanal, como infiltrações, problemas no abastecimento de água e outras falhas, fazendo com que o estádio possa estar apto a receber partidas nacionais e internacionais. Relatório da Secid apontou três mil pontos de inconsistências na obra do equipamento esportivo. Entre os problemas estariam até mesmo equipamentos que deveriam ter sido entregues pela construtora e que não foram.

Embora tenha sido inaugurada em maio de 2014, a Arena Pantanal não foi oficialmente recebida pelo governo, que alega o descumprimento de uma série de pontos no processo de licitação para a construção do estádio. Por conta disso, há uma disputa judicial envolvendo o estádio e a construtora, o que dificulta a realização da manutenção necessária na praça esportiva e de mudanças na área estrutural.

Outro ponto que reforça a possibilidade levantada pelo Governo é o pedido de recuperação judicial da Mendes Júnior, protocolado no início do ano passado e aceita pela Justiça. Por conta disso, a chance da empreiteira, que soma dívidas de mais de R$ 250 milhões conforme o plano de recuperação apresentado, voltar ao estádio para a conclusão da obra é praticamente nula.

Em outubro do ano passado, a Justiça determinou o retorno imediato da construtora ao estádio, para que houvesse a conclusão da obra conforme o contrato assinado com o Estado. Na mesma decisão, o juiz responsável pelo caso bloqueou as contas da empresa até o montante de R$ 28,5 milhões.

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